CARACTERIZAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO POR ENTEROPARASITAS EM AMOSTRAGEM DE ALFACES COMERCIALIZADAS NO INTERIOR PAULISTA
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.2913Palavras-chave:
Protozoários, Helmintos, VerdurasResumo
O Consumo de hortaliças se torna uma das principais vias de transmissão de enteroparasitas (parasitas de intestino) devido as diferentes formas de contaminação que estão sujeitas. O presente trabalho teve como objetivo investigar a possível presença de enteroparasitas, protozoários e helmintos em alfaces (Lactuca sativa) comercializadas em hortas de três cidades do interior paulista: Ipuã, Ituverava e Miguelópolis. As 25 amostras de cada cidade foram devidamente transportadas e analisadas no laboratório de análises clínicas da FAFRAM. Das 75 amostras, 15 (20%) foram positivos para enteroparasitas, destas, uma (1,4%) foi observada a presença de cistos de protozoários, catorze (18,6%) foram detectados ovos/larvas de helmintos. Desse modo, das três cidades, a que menos apresentou contaminação nas amostras por algum enteroparasita foi Miguelópolis, com apenas uma amostra contaminada por Entamoeba coli (4%) das 25 analisadas. Já a cidade que apresentou maior contaminação foi Ipuã, com 11 amostras contaminadas, onde cinco amostras estavam contaminadas com Strongyloides stercoralis (20%), três amostras contaminadas com Diphyllobothrium latum (12%), duas amostras contaminadas com Ancilostomideos (8%) e uma amostra contaminada com um helminto não identificado (4%) das 25 analisadas. Já Ituverava apresentou duas amostras contaminadas com Strongyloides stercoralis (8%) e uma amostra contaminada com Ancilostomídeos (4%) das 25 amostras. Levando em conta os resultados obtidos, ressalta-se a importância das hortaliças consumidas cruas na transmissão dos enteroparasitas, bem como a necessidade de medidas que propiciem uma melhoria na qualidade higiênico-sanitária desses alimentos.Downloads
Publicado
19.12.2019
Edição
Seção
Artigos
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CARACTERIZAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO POR ENTEROPARASITAS EM AMOSTRAGEM DE ALFACES COMERCIALIZADAS NO INTERIOR PAULISTA. (2019). Nucleus, 16(2), 501-508. https://doi.org/10.3738/1982.2278.2913