APLICAÇÃO FOLIAR DE FUNGICIDAS E PRODUTOS ALTERNATIVOS REDUZ A SEVERIDADE DO OÍDIO DO TOMATEIRO

Autores

  • Wanderson Bucker MORAES Universidade Federal do Espírito Santo
  • Waldir Cintra de JESUS JUNIOR Universidade Federal do Espírito Santo
  • Leônidas Leoni BELAN Universidade Federal do Espírito Santo
  • Leonardo de Azevedo PEIXOTO Universidade Federal do Espírito Santo
  • Amilton José PEREIRA Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i2.554

Palavras-chave:

Solanum lycopersicum, Oidium spp., controle químico, indução de resistência, nutrição mineral

Resumo

Neste trabalho foi avaliado o efeito aplicação de fungicidas (protetor e sistêmico) e produtos alternativos na redução da severidade de oídio em folhas de tomate em condições controladas. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições e dez tratamentos (T), a saber: T1 – água destilada; T2 – tebuconazole; T3 – oxicloreto de cobre; T4 – silicato de potássio; T5 – acibenzolar-s-metil; T6 – fosfito de cobre; T7 – calda Viçosa; T8 – extrato de óleo de nim; T9 – extrato alcoólico de própolis; T10 – urina de vaca. Houve efeito da aplicação de fungicidas e produtos alternativos sobre a severidade do oídio do tomateiro. Os maiores valores de severidade da doença foram observados em plantas que receberam aplicações de água destilada. Todos os produtos avaliados foram eficientes em controlar o oídio do tomateiro. Entre os fungicidas avaliados, o fungicida sistêmico (tebuconazole) foi mais eficiente que o fungicida protetor (oxicloreto de cobre). O efeito da aplicação de tebuconazole, silicato de potássio, calda Viçosa e extrato alcoólico de própolis apresentaram maior eficiência quando comparado com os demais tratamentos. Portanto, o efeito destes produtos alternativos teve a mesma eficiência do fungicida sistêmico (tebuconazole). Assim, o uso de produtos alternativos é uma medida promissora a ser integrada no manejo do oídio do tomateiro.

Biografia do Autor

  • Wanderson Bucker MORAES, Universidade Federal do Espírito Santo
    Possui curso Técnico em Agropecuária, pela Escola Agrotécnica Federal de Alegre (EAFA-ES) em 2006. Atualmente é Acadêmico de Agronomia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Bolsista de Iniciação Científica do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos seguintes temas: epidemiologia, manejo integrado de doenças de plantas, indução de resistência em plantas à patógenos, adaptabildade e estabilidade, stresses abióticos. Tem-se dedicado ao estudo do silício no controle de doenças de plantas, com ênfase nas doenças da cultura do Tomateiro e da Cana-de-Açúcar
  • Waldir Cintra de JESUS JUNIOR, Universidade Federal do Espírito Santo
    Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (FCA/UNESP) (1995) e mestrado e doutorado em Agronomia (Fitopatologia) pela Universidade Federal de Viçosa (2001). Realizou doutorado sandwich na University of Hannover (Alemanha) de 1999 a 2000. Foi pesquisador convidado do Institut für Pflanzenkrankheiten und Pflanzenschutz (Alemanha). Realizou pós-doutorado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ/USP) de 2001 a 2003. Foi pesquisador científico do Fundecitrus de 2003 a 2005. É Professor Adjunto III da Universidade Federal do Espírito Santo, tendo atuado como Chefe do Departamento de Produção Vegetal de 2007 a 2008. Foi eleito Diretor do Centro de Ciências Agrárias em abril de 2008 para um mandato de quatro anos. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia, atuando principalmente nos temas fitopatologia, patologia florestal, microbiologia, epidemiologia, patologia de sementes, mudanças climáticas e manejo integrado de doenças de plantas.
  • Leônidas Leoni BELAN, Universidade Federal do Espírito Santo
    Engenheiro Agrônomo, mestrando em Produção Vegetal pelo Programa de Pós Graduação em Produção vegetal (PPGPV) do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo (CCA/UFES) contemplado como bolsista CAPES/REUNI. Possui graduação em Agronomia pelo CCA-UFES (2009), onde durante a graduação participou como Bolsista e Voluntário de Iniciação Científica PIBIC-CNPq (2007-2009), Voluntário e bolsista de projetos de extenção (2006-2007), Monitor voluntário das Disciplinas Química Mineral e Química Analítica (2006). Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia e Manejo Integrado de Doenças de Plantas.
  • Leonardo de Azevedo PEIXOTO, Universidade Federal do Espírito Santo
    Atualmente é Acadêmico de Agronomia da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e Bolsista de Iniciação Científica. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fitopatologia.
  • Amilton José PEREIRA, Universidade Federal do Espírito Santo
    Graduado em Ciências Biológicas pelo Centro Universitário São Camilo - Espírito Santo (2008). Monitor das disciplinas Metodologia do Trabalho Científico e e-Escola São Camilo Virtual (2008), voluntário e bolsista de Iniciação Científica (2005-2006). Foi Aluno Especial de Mestrado da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atualmente é Mestrando em Produção Vegetal (Fitossanidade) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Atuando principalmente nos seguintes temas: Medidas alternativas de controle de fitodoenças e quantificação de danos causados por nematóides em plantas cultivadas.

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Publicado

28.10.2011

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

APLICAÇÃO FOLIAR DE FUNGICIDAS E PRODUTOS ALTERNATIVOS REDUZ A SEVERIDADE DO OÍDIO DO TOMATEIRO. (2011). Nucleus, 8(2). https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i2.554

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