EMERGÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS EM CANAVIAIS INFLUENCIADA POR DIFERENTES DOSES DE CALCÁRIO

Autores

  • Eduardo Moro Fafram - Fundação Educacional de Ituverava
  • Carlos Alberto Mathias Azania Instituto Agronômico
  • Andréa Aparecida de Padua Mathias Azania Instituto Agronômico
  • Ana Regina Schiavetto Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal
  • Rodrigo Cabral Adriano Instituto Agronômico
  • Ricardo Oliveira Soares Centro Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, SP

DOI:

https://doi.org/10.3738/nucleus.v9i2.727

Palavras-chave:

pH, Plantas daninhas, Cana-de-açúcar

Resumo

A hipótese de que alterações químicas no solo, proporcionadas pela aplicação de doses de calcário prejudicam o desenvolvimento de algumas infestantes e beneficiam outras foi sugerida. Para tanto, estudou-se o efeito de doses de calcário aplicadas ao solo sobre a emergência e desenvolvimento inicial das espécies de plantas daninhas monocotiledôneas e dicotiledôneas infestantes de canaviais. Foram instalados dois experimentos em delineamento experimental inteiramente casualizado, em quatro repetições, ambos em vasos (3 L) e em casa de vegetação. Os esquemas fatoriais foram 5 x 4 e 6 x 4, sendo alocadas no primeiro fator as espécies monocotiledôneas (Brachiaria decumbens, Brachiaria brizantha, Panicum maximum, Digitaria horizontalis, Rottboellia exaltata) para o primeiro experimento e dicotiledôneas (Ipomoea quamoclit, Ipomoea grandifolia, Ipomoea purpurea, Ipomoea nil, Merremia aegyptia, Euphorbia heterophylla) no segundo experimento; o segundo fator representou as doses de calcário (0, 800, 1600 e 3200 kg ha-1) para ambos os experimentos. Avaliou-se até o 15° dia após semeadura (DAS) o número de plantas emergidas, posteriormente, calculou-se a emergência (%) e o índice de velocidade de emergência; aos 49 DAS aferiu-se a altura e o número de folhas, massa seca da raiz e parte aérea das plantas. A hipótese inicial foi confirmada como verdadeira, pois a dose de 3200 kg ha-1 de calcário estimulou a emergência e prejudicou o acúmulo de massa seca nas plantas monocotiledôneas, enquanto que nas dicotiledôneas a dose máxima foi indiferente na emergência, mas prejudicou o acúmulo de massa seca.

Biografia do Autor

  • Eduardo Moro, Fafram - Fundação Educacional de Ituverava
    Graduando em Engenharia Agronômica, Bolsista PIBIC no Centro de Cana, Instituto Agronômico
  • Carlos Alberto Mathias Azania, Instituto Agronômico
    Pesquisador Científico, Centro de Cana, Instituto Agronômico, Ribeirão Preto, SP
  • Andréa Aparecida de Padua Mathias Azania, Instituto Agronômico
    Pós-doutoranda, Centro de Cana, Ribeirão Preto, SP
  • Ana Regina Schiavetto, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal
    Doutoranda em Genética e Melhoramento de Plantas, Unesp, Jaboticabal, Departamento de Ciências Exatas, Jaboticabal, SP
  • Rodrigo Cabral Adriano, Instituto Agronômico
    Mestrando em Agricultura Tropical e Subtropical no Instituto Agronômico, Centro de Cana, Ribeirão Preto
  • Ricardo Oliveira Soares, Centro Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, SP
    Graduando em Engenharia Agronômica, Bolsista PIBIC, Centro de Cana, Ribeirão Preto, SP

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Publicado

31.10.2012

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

EMERGÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS EM CANAVIAIS INFLUENCIADA POR DIFERENTES DOSES DE CALCÁRIO. (2012). Nucleus, 9(2). https://doi.org/10.3738/nucleus.v9i2.727

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