INOCULAÇÃO DE BACTÉRIAS DIAZOTRÓFICAS NO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE CANA-DE-AÇÚCAR, VARIEDADE RB 867515.

Autores

  • Julio Cesar Garcia Instituto Agronomico de Campinas
  • R Vitorino FE/FAFRAM
  • C. A. M. Azania IAC
  • D. M. Silva Graduando: Fundação Educacional de Ituverava – Fafram.
  • L. R. Beluci

DOI:

https://doi.org/10.3738//1982.2278.828

Palavras-chave:

Cana-de-açúcar, nitrogênio, fixação biológica de nitrogênio

Resumo

Avaliou-se a eficiência da fixação biológica de nitrogênio no desenvolvimento inicial da cana-de-açúcar, variedade RB 867515, em casa de vegetação, em Ribeirão Preto, SP. O ensaio foi conduzido em Delineamento Inteiramente Casualizado em 6 repetições. As parcelas foram constituídas de vasos plásticos de 12 litros, com Neossolo Quartzarênico. Foi realizada uma adubação básica, comum a todos os tratamentos, referente a 120 kg. ha-1 de K2O e P2O5 e 1,15 t.ha-1 de calcário dolomitico variando somente as doses de nitrogênio (120 e 60 kg.ha-1) e formas de inoculação das bactérias diazotróficas, conforme os tratamentos: 1. Adubação básica sem nitrogênio; 2 Adubação básica com metade da dose nitrogenada; 3. Adubação básica com dose normal de nitrogênio; 4. Adubação básica, sem adubação nitrogenada com inoculação por imersão dos toletes durante 1 hora; 5. Adubação básica, sem adubação nitrogenada, acrescida de pulverização com o inoculante. O inoculante consiste numa solução contendo 107 células por litro de calda, contendo as estirpes: BR11335 (Herbaspirillum seropedicae), BR11504 (Herbaspirillum rubrisubalbicans), BR11281T (Gluconacetobacter diazotrophicus), BR11366T (Burkholderia tropical) e BR11145 (Azospirillum amazonense). Foi avaliado o peso fresco e seco da parte aérea, altura de plantas, número de perfilhos e o teor de clorofila aos 60, 90 e 120 dias após plantio. Concluiu-se que a inoculação na forma de imersão proporcionou o mesmo peso fresco da parte aérea em relação às doses de nitrogênio aplicadas, entretanto, o peso seco foi maior nos tratamentos com adubação mineral. A inoculação por imersão proporcionou a mesma altura de plantas no desenvolvimento inicial cana-de-açúcar comparado com a adubação mineral. Para o número de perfilhos, a adubação mineral propiciou maiores médias comparado com as formas de inoculação. O teor de clorofila foi maior nos tratamentos envolvendo inoculação (imersão e pulverização) quando comparado com a adubação mineral.

Biografia do Autor

  • Julio Cesar Garcia, Instituto Agronomico de Campinas
    Pesquisador do IAC na área de fitotecnia, nutrição e adubação da cana-de-açúcar
  • R Vitorino, FE/FAFRAM
    Graduando em Engenharia Agronômica
  • C. A. M. Azania, IAC
    Pesquisador Científico - Centro de Cana – IAC, Ribeirão Preto – SP
  • L. R. Beluci
    Engenheiro Agrônomo

Downloads

Publicado

30.04.2013

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

1-10 de 1163

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)