PLACENTITE EM ÉGUAS: UMA REVISÃO

Autores

  • Hanna Caroline Prochno Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Camila Oliveira Rosa Universidade Estadual de Londrina
  • Mateus Anastacio da Silva Universidade Estadual de Londrina
  • Andressa Guidugli Lindquist Universidade Estadual de Londrina
  • Camila Bizarro da Silva Universidade Estadual de Londrina

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.2880

Palavras-chave:

Equinos, Aborto, Morte embrionária, Dismaturo,

Resumo

A placentite é uma das principais causas de abortamentos, natimortos, perda perinatal e dificuldade em conceber na temporada reprodutiva subsequente. O objetivo deste trabalho e revisar os aspectos relacionados com a etiologia, sinais clínicos, métodos diagnósticos e tratamento da placentite em éguas. A placenta equina é fixada ao endométrio através de microcotilédones, com exceção da estrela cervical, sendo a região mais afetada pela afecção. O principal agente etiológico da placentite são as bactérias, seguidas dos fungos, vírus e protozoários. A contaminação uterina decorrente de falha das barreiras anatômicas é o fator predisponente fundamental. Os principais sinais clínicos são lactação precoce, corrimento vaginal, morte fetal e abortamento. Uma das formas de diagnostico e feita através da ultrassonografia, avaliando a placenta, fluido uterino e o concepto. Não há tratamento definido, mas o objetivo é combater a infecção, reduzir a inflamação e controlar a atividade do miométrio. O prognóstico tanto para a égua quanto para o potro é variável, dependendo do tempo de gestação, grau de infeção e eficácia do tratamento. É importante monitorar o terço final de gestação das éguas, favorecendo o diagnóstico precoce para obter sucesso com o tratamento e nascimento de um potro saudável.

Biografia do Autor

  • Hanna Caroline Prochno, Pontifícia Universidade Católica do Paraná
    Mestranda na área de Ciência Animal pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, com linha de pesquisa em clínica e cirurgia de equinos.
  • Camila Oliveira Rosa, Universidade Estadual de Londrina
    Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da Universidade Estadual de Londrina. Professor do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Guarapuava.
  • Mateus Anastacio da Silva, Universidade Estadual de Londrina
    Graduando em Medicina Veterinária na Universidade Estadual de Londrina.
  • Andressa Guidugli Lindquist, Universidade Estadual de Londrina
    Residente de Reprodução de Grandes Animais na Universidade Estadual de Londrina
  • Camila Bizarro da Silva, Universidade Estadual de Londrina
    Doutoranda no Programa de Pós-graduação em Ciência Animal da Universidade Estadual de Londrina.

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Publicado

10.12.2018

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