TROMBOCITOPENIA ASSOCIADA A ALTERAÇÕES ULTRASSONOGRÁFICAS ESPLÊNICAS PROLIFERATIVAS: REVISÃO

Autores

  • Jéssica Ferreira Moraes Faculdade Doutor Francisco Maeda

DOI:

https://doi.org/10.3738/1982.2278.1936

Resumo

A prevalência dos tumores em cães e gatos tem aumentado nas últimas décadas. Essa condição pode resultar de um aumento real na incidência ou de um crescimento na população de pequenos animais com risco para o desenvolvimento das neoplasias. Além desses fatores, há a sensibilização e interesse dos proprietários de animais de estimação em prosseguir com diagnóstico e tratamento aumentando, desta forma, a expectativa de vida destes animais (PAOLONI; KHANNA, 2007). As massas esplênicas são classificadas como neoplásicas ou não-neoplásicas. As primeiras são representadas principalmente pelos hemangiomas e hemangiossarcomas. Também ocorrem em menor prevalência, fibrossarcomas, leiomiossarcomas, leiomiomas, mielolipomas e linfomas. Dentre as massas esplênicas não-neoplásicas inclui-se os abscessos primários e hematomas. (MORIS;DOBSON, 2007). As neoplasias esplênicas são comumente diagnosticadas em cães, e podendo ser benignas ou malignas, primarias ou metastáticas (Bandinelli et AL.,2011) e podem levar a complicações como hemorragia por ruptura tumoral, coagulação intravascular disseminada, arritmias e disseminação tumoral. (WARZEE, 2012). Assim, exames complementares como hemograma, bioquímica sérica, ultrassonografia abdominal, radiografia torácica e avaliação histopatológica devem ser realizados para o diagnóstico da neoplasia, pesquisa de metástases e avaliação clínica do paciente (NEER, 1996).

Biografia do Autor

  • Jéssica Ferreira Moraes, Faculdade Doutor Francisco Maeda
    Departamento de ultrassonografia veterinária

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Publicado

2017-02-16

Edição

Seção

VI Congresso de Iniciação Científica da Fundação Educacional de Ituverava