BIORREMEDIAÇÃO

Autores

  • Wellington Camilo Francisco Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava
  • Tânia Márcia de Queiroz Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava

DOI:

https://doi.org/10.3738/1982.2278.1700

Palavras-chave:

Degradação de poluentes, microrganismos biorremediadores, tratamento de áreas contaminadas

Resumo

O crescimento populacional, industrialização e urbanização são responsáveis pela contaminação dos recursos hídricos e do solo. A descontaminação desses locais é difícil e dispendiosa. Uma alternativa viável, econômica e ecologicamente é a biorremediação, que consiste no uso de seres vivos, principalmente bactérias e fungos para transformar substâncias tóxicas em compostos inertes, pois os compostos tóxicos servem como fonte de carbono para esses microrganismos. Às vezes, uma degradação eficiente requer a remoção do solo ou água contaminada para outros locais (ex situ) e nesse caso as principais técnicas utilizadas são landfarming, biopilhas e o tratamento em biorreatores. Quando o contaminante pode ser tratado no próprio local (in situ), frequentemente é necessário acrescentar nutrientes para uma efetiva atividade dos microrganismos ou inserir no local microrganismos alóctones. Os microrganismos não possuem todas as rotas enzimáticas catabólicas capazes de degradar todos os compostos novos que a cultura humana sintetiza. Quanto mais próxima é a estrutura química de um xenobiótico à de moléculas naturais, maior a chance de sucesso na biorremediação.

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Publicado

09.05.2018

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