ANÁLISE DA ESTRUTURA HORIZONTAL DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA EM FAZENDA RIO GRANDE-PR, NO PERÍODO DE 2000 A 2009
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.2687Palavras-chave:
parâmetros fitossociológicos, dominância, densidadeResumo
As florestas naturais são ambientes complexos caracterizados por grande variabilidade na composição florística e distribuição das árvores. O conhecimento sobre a estrutura de uma floresta fornece informações que melhoram a compreensão do funcionamento da floresta, bem como ferramentas que permitem o manejo florestal sustentável. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a estrutura horizontal de um fragmento da Floresta Ombrófila Mista por meio dos parâmetros fitossociológicos de Densidade, Dominância, Frequência e Índice de Valor de Importância (VI). O estudo foi baseado na análise de 6 parcelas permanentes de um hectare cada, instaladas na Fazenda Experimental Gralha Azul – PUC-PR, e pertencentes ao projeto PELD, no período de 2000 a 2009. A espécie Myrcia sp. apresentou-se como a espécie com maior densidade (87,67 ind./ha em 2000 e 1,83 ind./ha em 2009) e frequência (52,83% em 2000 e 58,00% em 2009), obtendo também o maior VI, com 26,45 em 2000 e 30,02 em 2009. A Canela fedida (Nectandra lanceolata) apresentou a maior dominância (2,7348 m²/ha em 2000 e 2,9117 m²/ha em 2009), seguida pela sassafrás (Ocotea odorifera), com 2,2669 m²/ha em 2000 e 2,7151 m²/ha em 2009. Durante o período de 9 anos, a densidade da floresta diminui de 798,34 ind./ha para 745,83 ind./ha, com um incremento de área basal passando de 32,5182 m²/ha para 34,0008 m²/ha. Observou-se redução na densidade da floresta, no entanto, houve aumento na dominância, fato esse devido ao elevado número de indivíduos por hectare e por se tratar de uma floresta secundária, muito alterada no passado por ações de influência antrópica.Downloads
Publicado
31.10.2017
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Seção
Artigos
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ANÁLISE DA ESTRUTURA HORIZONTAL DE UM FRAGMENTO DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA EM FAZENDA RIO GRANDE-PR, NO PERÍODO DE 2000 A 2009. (2017). Nucleus, 14(2), 55-62. https://doi.org/10.3738/1982.2278.2687