REFLEXOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO NO RISCO EMPRESARIAL
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.3962Palavras-chave:
Estratégias Financeiras, Finanças de Curto Prazo, Liquidez, Modelo Fleuriet.Resumo
Para compreender de que forma a gestão do capital de giro pode influenciar o risco empresarial, este trabalho analisa uma amostra de empresas brasileiras não financeiras de capital, com dados financeiros para o período de 2011 a 2015, estratificadas no primeiro momento por segmento econômico e, posteriormente por perfis de gestão do capital de giro (Agressivo, Moderado e Conservador). Para a análise de influência entre Capital de Giro e Risco, utilizou-se as variáveis do Modelo de Fleuriet e variáveis de volatilidade, índice beta e indicadores de desempenho para o risco. A partir da análise de regressão com dados em painel, identificou-se que o segmento Indústria está mais exposto a riscos devido ao seu perfil de investimentos e que existe uma grande influência entre as variáveis de giro estudadas e as variáveis Volatilidade e Beta. Por outro lado, percebeu-se que o perfil Conservador de gestão do capital de giro confere maior disponibilidade de caixa, porém essa estratégia não reduz riscos, possivelmente em função da maior limitação dos investimentos e, com efeito, maior incerteza na capacidade de crescimento. O perfil Agressivo, por sua vez, apresentou coeficiente de liquidez significativo e negativo para as variáveis de risco o que corrobora o trade-off entre rentabilidade e liquidez.Downloads
Publicado
23.11.2022
Edição
Seção
Artigos
Licença
À revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores. A provas finais não serão obrigatoriamente enviadas aos autores. Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista. As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.Como Citar
REFLEXOS DA GESTÃO DO CAPITAL DE GIRO NO RISCO EMPRESARIAL. (2022). Nucleus, 19(2), 17-38. https://doi.org/10.3738/1982.2278.3962