A FALA ECOLÁLICA NA PERSPECTIVA BENVENISTIANA DA ENUNCIAÇÃO

Autores

  • Carla Regina Rachid Otavio Murad Universidade Federal de Uberlândia
  • Danilo Corrêa Pinto Mestrando na Universidade Federal de Uberlândia
  • Juliana Vilela Alves Mestranda na Universidade Federal de Uberlândia

DOI:

https://doi.org/10.3738//1982.2278.801

Palavras-chave:

, Lingüística. Enunciação. Distúrbio na fala. Ecolalia.

Resumo

O objetivo deste artigo é problematizar o conceito de ecolalia como “patologia da fala” através do questionamento de alguns conceitos tradicionais do senso comum que vigoram em nossa sociedade sobre língua, fala e sujeito. A teoria da enunciação de Èmile Benveniste (2005) propõe um olhar diferente sobre a língua e a fala, que, por sua vez, gera implicações tanto de cunho individual, para o falante, como social, para aqueles com quem o falante convive. A pequena contribuição, que espero oferecer através de minha posição enquanto pesquisadora principiante de Benveniste de uma criança de três anos com diagnóstico de “distúrbio na fala”, vai ao encontro de estudos linguísticos que veem a “patologia” como um sintoma da linguagem (FLORES, 2007) e o sujeito como “único e irredutível” (NORMAND, 1996).

Biografia do Autor

  • Carla Regina Rachid Otavio Murad, Universidade Federal de Uberlândia
    graduação em Letras-Tradução pela Universidade de Brasília (1992) e mestrado em Lingüística Aplicada pela Universidade Estadual de Campinas (2004). Tem experiência na área de Lingüística Aplicada com ênfase em Ensino/Aprendizagem de Inglês como Língua Estrangeira. Atualmente doutoranda na Universidade Federal de Uberlândia.

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Publicado

30.04.2013

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A FALA ECOLÁLICA NA PERSPECTIVA BENVENISTIANA DA ENUNCIAÇÃO. (2013). Nucleus, 10(1). https://doi.org/10.3738//1982.2278.801

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