ANESTESIA TOTAL INTRAVENOSA (TIVA) ASSOCIADA AO BLOQUEIO DO PLEXO BRAQUIAL EM UM OVINO SUBMETIDO À OSTEOSSÍNTESE DE RÁDIO E ULNA - RELATO DE CASO

Autores

  • Guilherme Lessa Sanches Mestrando em Ciência Animal - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF
  • Larissa Pim Calabrez Mestranda em Ciência Animal - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF
  • Anieli Vidal Stocco Residente em Animais Selvagens - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ
  • Thays Carvalho de Amorim Bolzan Mestre em Ciências Veterinárias - Universidade Federal do Espirito Santo - UFES
  • Paula Alessandra Di Filippo Professora Dra de Clínica e Cirurgia de Grandes Animais - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF
  • Fernanda Antunes Professora Dra de Anestesiologia Veterinária - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.3786

Palavras-chave:

infusão contínua, pequenos ruminantes, propofol.

Resumo

A anestesia total intravenosa (TIVA) é uma técnica que vem sendo utilizada na prática anestésica veterinária, principalmente em pequenos animais. Seu emprego se popularizou na última década, devido aos novos estudos utilizando fármacos mais adequados, com menores efeitos cumulativos e menor tempo de recuperação anestésica. Objetivou-se avaliar a infusão de propofol juntamente com o bloqueio do plexo braquial em um ovino submetido a osteossíntese de rádio e ulna. A pré-medicação anestésica foi realizada com cetamina 10% na dose de 2 mg/Kg, a indução com propofol 1% na dose de 5 mg/Kg e a manutenção anestésica com propofol na dose de 0,25mg/Kg/min. O bloqueio do plexo braquial foi realizado com a associação de lidocaína 2% e bupivacaína 0,5%, ambas na dose de 0,12ml/Kg, com um volume final de 20 ml. Foram avaliados durante todo o procedimento: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (ƒ), saturação periférica de oxigênio na hemoglobina (SpO2) pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), pressão arterial média (PAM), temperatura retal (T), reflexo palpebral, reflexo corneal e a profundidade anestésica. Os parâmetros foram anotados antes da medicação pré-anestésica (T0), imediatamente após a indução anestésica (T10), e depois, a cada 10 minutos, até o final da infusão (T90). Todos os parâmetros cardiorrespiratórios avaliados limitaram-se ao fisiológico para a espécie. Conclui-se que o protocolo de TIVA utilizado no ovino promoveu anestesia para realização da osteossíntese, juntamente ao bloqueio do plexo braquial, que foi essencial para a analgesia e para manutenção anestésica adequada.

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Publicado

30.11.2020

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