AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA UTILIZAÇÃO DA MACROALGA Gracilaria edulis COMO SUPLEMENTO ALIMENTAR NA DIETA DE TILÁPIAS DO NILO (Oreochromis niloticus L.).

Autores

  • Cláudia Regina Gomes UNIARARAS
  • Luciana Thie Seki Dias UFSCar
  • Carlos Eduardo Signorini UNIARARAS
  • Carlos Haruo Momo UFSCar
  • Leonardo Susumu Takahashi UNESP
  • Beatriz Braun Costa UFSCar

DOI:

https://doi.org/10.3738/na.v4i1.670

Palavras-chave:

Aquicultura, tilápia do Nilo, Gracilaria edulis, suplemento alimentar, vilosidades intestinais.

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo estudar se os diferentes níveis de inclusão da macroalga Gracilaria edulis (GE) afetam o comprimento e densidade de vilosidades intestinais de tilápias do Nilo em três distintas fases, a saber: suplementação da alga durante o período de reversão sexual (DRS), suplementação da alga após o período de reversão (ARS) e durante e após o período de reversão (DTP) e um tratamento controle que não recebeu a suplementação de G. edulis. Foram estudados a taxa de sobrevivência, o comprimento e a densidade de vilosidades intestinais de tilápias do Nilo. As larvas foram acondicionadas em aquários com 50 L de capacidade nominal, tiveram sifonamento diário e a reposição de 1/3 de água. O ciclo de claro e escuro foi de 12 horas cada e a alimentação foi oferecida ad libitum quatro vezes ao dia. Os resultados encontrados demonstraram que a taxa de sobrevivência foi maior nos tratamentos controle, inclusão de 2,5%GE DTP (T2); 5,0%GE DRS (T6) e todos os níveis do período ARS (T8, T9 e T10) apresentando valores iguais ou acima de 85%. Os comprimentos das vilosidades intestinais foram maiores no tratamento controle (T1) em relação aos demais tratamentos. E a densidade de vilos intestinais foram maiores nos tratamentos controle e 10%GE DTP (T4). De maneira geral, o nível de 10%GE teve maior número de vilos em todos os períodos observados. Conclui-se que os períodos avaliados e os níveis de inclusão de G. edulis adicionados à ração não afetaram positivamente o comprimento das vilosidades intestinais. Para a densidade de vilos, o nível 10%GE (T4, T7 e T10), independentemente do período, apresentou-se melhor, mas sem ser maior que o número de vilos do tratamento controle. A taxa de sobrevivência dos peixes apresentou-se melhor no período após a reversão sexual.

Biografia do Autor

  • Cláudia Regina Gomes, UNIARARAS
    Aluna graduanda do curso de Ciências Biológicas da UINARARAS
  • Luciana Thie Seki Dias, UFSCar
    Lotoda no Departamento de Biotecnologia e Produção Vegetal e Animal, responável pela área de zootecnia de não ruminantes.
  • Carlos Eduardo Signorini, UNIARARAS
    Professor titular da UNIARARAS.
  • Carlos Haruo Momo, UFSCar
    Aluno graduando do curso de Engenharia Agronômica do CCA/UFSCar.
  • Leonardo Susumu Takahashi, UNESP
    Professor Assistente da UNESP-Dracena.
  • Beatriz Braun Costa, UFSCar
    Engenheira Agrônoma e Pós-Graduanda em Mestrado do curso de Biotecnologia da UFSCar.

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Publicado

30.05.2012

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