PARÁFRASE E POLISSEMIA: PRODUÇÕES TEXTUAIS ESCRITAS NA ESCOLA

Autores

  • Thaís Silva Marinheiro FFCL-Ituverava
  • Fabiana Claudia Viana Borges FFCL-Ituverava

DOI:

https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i1.549

Palavras-chave:

Leitura. Escrita. Paráfrase. Polissemia. Vestibular.

Resumo

Hoje, percebe-se que a correção gramatical e a parte estrutural de uma produção textual escrita são mais valorizadas em relação aos argumentos e à própria autoria. Por conseguinte, deparamo-nos, muitas vezes, com textos escritos na escola sem construções argumentativas que, de fato, extrapolam um lugar comum, de sentidos previsíveis. Muitos alunos até procuram produzir um texto argumentativamente bem escrito, mas a preocupação com a gramática e a parte estrutural prevalece. Assim, observou-se que a leitura parafrástica ainda permanece em sala de aula, com atividades que não permitem a assunção do sujeito-aluno em sujeito-autor em seus textos, e, para que o aluno “se torne” autor, é preciso que ele faça uso da leitura polissêmica e constitua seu próprio arquivo. Partindo desses pressupostos, pretendeu-se, com esta pesquisa, embasada pela teoria da Análise de Discurso francesa, apresentar análises de textos escritos produzidos por alunos em fase de preparação para o vestibular, focando na assunção e/ou interdição da autoria. Para isso, as condições de produção dadas foram relevantes para as análises, isto é, o “Curso Preparatório para o Vestibular”, trabalho de caráter voluntário, oferecido aos alunos de 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual Capitão Antônio Justino Falleiros, na cidade de Ituverava, espaço esse que permitiu observar como o trabalho com textos de diferentes tipologias e como as correções realizadas pelo professor, considerado como o corretor do texto, contribuem, ou não, para a produção de textos polissêmicos.

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Publicado

29.04.2011

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

PARÁFRASE E POLISSEMIA: PRODUÇÕES TEXTUAIS ESCRITAS NA ESCOLA. (2011). Nucleus, 8(1). https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i1.549