DOSES DE LODO DE ESGOTO SOBRE DESENVOLVIMENTO DA GRAMA BERMUDA (Cynodon dactylon)

Abstract

O crescimento populacional ocorreu de forma rápida, resultando em cidades com pouca infra-estrutura no em saneamento básico. Deste modo, surgiu implantação de estações de tratamento. Originando dificuldade de escolher alternativas para o descarte do lodo de esgoto, rico em nutrientes essenciais para as plantas. Devido suas características, foi realizado experimento com o objetivo de determinar a melhor dose de lodo de esgoto para grama Bermuda Cynodon dactylon. O experimento foi instalado e conduzido em casa de vegetação no Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos- SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, contendo quatro repetições, constituídas de seis parcelas, sendo quatro com a aplicação de doses de lodo de esgoto (50, 100, 150 e 200%), uma parcela com 0%, e a última parcela com adubo mineral. Totalizando 24 unidades experimentais. Portanto, as doses adotadas de lodo de esgoto foram de D50% 0,12g, D100% 0,24g; D150% 0,48g, D200% 0,72g. Para o adubo mineral a dose aplicada foi de DAD: 1,5g. Todos os vasos receberam tratamento com calcário antes da incorporação do lodo de esgoto, com doses de 6,25g (2,5 t há-1). Cada vaso continha 5 kg de solo. Inicialmente o crescimento das gramas ocorreu de forma rápida, após os 43 dias todas as plantas proporcionaram reduções na altura das plantas. Com doses crescentes de lodo de esgoto houve maior desenvolvimento de raízes e na parte aérea. As absorções de K pelas gramas foram relativamente pequenas, deixando exposto que o material é carente no elemento referido.