EFEITO DA POROSIDADE DO SUBSTRATO CASCA DE PINUS NA PRODUÇÃO DE MUDAS DE PITANGA E UVAIA

Autores

  • Eduardo Suguino APTA

DOI:

https://doi.org/10.3738//1982.2278.824

Palavras-chave:

propagation, porous space, Eugenia uniflora, Eugenia pyriformis, native plants.

Resumo

Objetivando-se avaliar o efeito da porosidade em substratos de casca de pinus no desenvolvimento de mudas de pitangueira (Eugenia uniflora L.) e uvaieira (Eugenia pyriformis Cambess) foram conduzidos dois experimentos em casa de vegetação da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” - USP, Piracicaba, SP. Os tratamentos foram assim definidos: 100% casca de pinus moído sem separação de partículas; 100% casca de pinus ? 0,1 mm; 75% casca de pinus ? 0,1 mm + 25% entre 0,1 - 4,0 mm; 50% casca de pinus ? 0,1 mm + 50% entre 0,1 - 4,0 mm; 25% casca de pinus ? 0,1 mm + 75% entre 0,1 - 4,0 mm e 100% casca de pinus 0,1-0,4 mm. As avaliações (diâmetro do caule, comprimento total e média de massa seca das plântulas) ocorreram aos 90, 120 e 150 dias após a semeadura. Os resultados indicaram que substratos com Espaço Poroso Total (EPT) superior a 90,0%, com mais de 75% de partículas menores de 0,1mm não são indicados para a produção de mudas de pitangueira; no caso da uvaieira, devem ser utilizados substratos com EPT inferior a 85%, desde que as partículas pequenas (? 0,1 mm) não ultrapassem 25% do total.

Biografia do Autor

  • Eduardo Suguino, APTA
    Instituição Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios País Brasil. Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo (1993), mestrado em Agronomia Área de Concentração Fitotecnia, pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo (2002) e doutorado em Agronomia Área de Concentração Fitotecnia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo (2006). Atualmente é pesquisador científico da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios onde trabalha desde 2006, na cidade de Ribeirão Preto. Tem conhecimento e experiência na área de Propagação de Plantas (estaquia, enxertia, alporquia e mergulhia), utilização de reguladores de crescimento e hormônios vegetais como promotores de enraizamento, Produção de Mudas e Substratos, atuando principalmente com propagação de plantas frutíferas nativas e exóticas, medicinais e aromáticas e também plantas perenes oleaginosas. Em 2008 iniciou trabalhos voltados ao plantio e produção de mudas de hortaliças e em 2010 inicia seu pós-doutoramento na Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP em Ribeirão Preto, com óleos essenciais de plantas medicinais e aromáticas.

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Publicado

30.04.2013

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