COMO MANEJAR VACAS LEITEIRAS DURANTE O PERÍODO DE TRANSIÇÃO? NOVAS ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DOS DISTÚRBIOS METABÓLICOS- UMA REVISÃO.

Autores

  • Patricia Pinto da Rosa Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia-Universidade Federal de Pelotas
  • Rodrigo Garavaglia Chesini Graduando em Zootecnia-Universidade Federal de Pelotas
  • Gilliany Nessy Mota Mestranda no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia-Universidade Federal de Pelotas
  • Amanda Azambuja da Silva Xavier Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia-Universidade Federal de Pelotas
  • Pamela Aristimunho Sedrez mestranda no Programa de Pós-Graduação em Parasitologia-Universidade Federal de Pelotas
  • Rodrigo Chaves Barcellos Grazziotin Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Zootecnia-Universidade Federal de Pelotas
  • Juliana da Silva Camacho Zootecnista formada pela Universidade Federal de Pelotas
  • Victor Fernando Buttow Roll Professor Adjunto Departamento de Zootecnia-Universidade Federal de Pelotas

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.3640

Palavras-chave:

condição corporal, ingestão de matéria seca, produção de leite

Resumo

A produção de leite no Brasil tem aumentado nos últimos anos, devido aos investimentos em genética e dietas balanceadas, onde animais de alta produção tem seu metabolismo forçado ao limite para atender a demanda produtiva. O objetivo desta revisão foi abordar informações existentes na literatura sobre o período de transição de vacas leiteiras, destacando práticas de manejos nutricionais neste período, assim como estratégias de prevenção das desordens metabólicas. O período de transição consiste em três semanas antes até três semanas após o parto, é altamente relevante para a saúde da vaca leiteira, afetando diretamente sobre a produção e rentabilidade. O balanço energético negativo (BEN) afeta a grande maioria dos animais neste período, causando desordens no equilíbrio energético da vaca, com aumento dos níveis no sangue de ácidos graxos não esterificados (AGNE) e betahidroxibutirato (BHB) acarretando em distúrbios metabólicos como esteatose hepática, cetose, febre do leite, deslocamento de abomaso, assim como problemas reprodutivos e mastite. O uso de aditivos na dieta destes animais é uma alternativa eficaz na prevenção de doenças metabólicas e como incremento na ingestão de matéria seca (IMS), juntamente com outras estratégias que auxiliam na redução das disfunções metabólicas e de imunossupressão durante o período de transição, tais como limitar a produção de leite durante a primeira semana de lactação com ordenha incompleta duas vezes ao dia, pois reduz o balanço energético negativo e consequentemente os níveis de AGNE e BHB no sangue, não comprometendo o resto da lactação.

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Publicado

02.12.2019

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