INTOXICAÇÃO POR COBRE EM OVINOS: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Otávio Luiz Fidelis Junior Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária (Unesp/Jaboticabal)
  • Fabiano Antonio Cadioli Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (Unesp/Araçatuba)
  • Luiz Claudio Nogueira Mendes Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (Unesp/Araçatuba)

DOI:

https://doi.org/10.3738/na.v5i1.830

Palavras-chave:

Cu, intoxicação aguda, intoxicação crônica, ovelhas

Resumo

O cobre (Cu) é um microelemento essencial aos mamíferos, entretanto, quando ingerido em altas quantidades, num período curto ou prolongado, pode provocar uma intoxicação severa. A habilidade de acumular Cu nos tecidos varia de acordo com as espécies e com as raças dentro da própria espécie, dentre as espécies acometidas, destacam-se a ovina, e em menor escala, canina, suína e bovina. A intoxicação aguda em ovinos é pouco frequente e pode ser decorrente da ingestão oral ou da administração parenteral de cobre. A intoxicação crônica é a principal forma de ocorrência desta enfermidade nesta espécie. A maioria dos ovinos acometidos é proveniente de manejo intensivo, os quais recebem dietas ricas em concentrados energéticos, e a ocorrência mais comum se dá quando estes animais ingerem misturas minerais destinadas a bovinos. A forma crônica caracteriza-se por três fases distintas: pré-hemolítica, hemolítica e pós-hemolítica. O resultado, tanto da forma crônica, como da aguda será a hemólise intravascular. O diagnóstico é realizado por meio do histórico, exame clínico e laboratorial e achados de necropsia. Entre os sinais clínicos destacam-se a icterícia e a hemoglobinúria. A terapia pode ser eficiente se for iniciada precocemente no decorrer do 1º ao 2º dia após o início da hemoglobinúria, sendo utilizado antídoto específico à base de tetratiomolibdato (TTM). O controle em rebanhos ovinos deve ser feito com rígidas medidas dietéticas, evitando-se oferecer rações concentradas em concomitância com sais minerais que contenham altos teores de cobre.

Biografia do Autor

  • Otávio Luiz Fidelis Junior, Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinária (Unesp/Jaboticabal)
    possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2009) , curso-tecnico-profissionalizante pela Escola Técnica Estadual José Rocha Mendes (2003) , ensino-fundamental-primeiro-grau pelo Instituto de Educação São Miguel Arcanjo (2000) , ensino-medio-segundo-grau pela Escola Técnica Estadual Getúlio Vargas (2003) e residencia-medica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2012) . Atualmente é Mestrando da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Medicina Veterinária , com ênfase em Clínica e Cirurgia Animal. Atuando principalmente nos seguintes temas: Clinica Médica de Grandes Animais, Clinica Cirúrgica de Grandes Animais, Anestesiologia de Grandes Animais.
  • Fabiano Antonio Cadioli, Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (Unesp/Araçatuba)
    Graduado em Medicina Veterinária pela FCAV/Unesp (1996), mestrado (2001) e doutorado (2005) em Medicina Veterinária pela FCAV/Unesp. Atualmente é Professor Assistente Doutor junto a disciplina de CLÍNICA MÉDICA DE GRANDES ANIMAIS da FMV/Unesp - Campus de Araçatuba. Vinculado ao Programa de PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA DA FCAV/UNESP, junto ao qual orienta alunos nos níveis Mestrado e Doutorado. Tem experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Clínica Veterinária, atuando principalmente nos seguintes temas: doenças de grandes animais, bem estar animal e tripanosomíases animais.
  • Luiz Claudio Nogueira Mendes, Faculdade de Medicina Veterinária de Araçatuba (Unesp/Araçatuba)
    possui graduação em Medicina Veterinária Faculdade de Ciência Agrárias pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1989) , residencia-medica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1992), mestrado em Patologia Animal pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996) , doutorado em Medicina Veterinária Clínica Médica Veterinária pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2002) , pós-doutorado pela School of Veterinary Medicine/Louisiana State University (2006) . Atualmente é Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Medicina Veterinária , com ênfase em Clínica e Cirurgia Animal. Atuando principalmente nos seguintes temas: Doenças de equinos, ovinos e bovinos, peritonite, Liquido peritoneal, neonatologia, endotoxemia,neurologia e obstrução recorrente das vias aéreas.

Downloads

Publicado

29.05.2013

Edição

Seção

Artigos

Artigos Semelhantes

61-70 de 71

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)