IMPORTÂNCIA DA INFLAMAÇÃO NA HIPERTENSÃO ARTERIAL: REVISÃO

Autores

  • ANDRÉ LUIZ BAPTISTA GALVÃO FCAV - UNESP Jaboticabal-SP
  • Elzylene Léga Palazzo Docente da Faculdade Dr. Francisco Maeda – Fundação Educacional de Ituverava (SP).
  • Mildre Loraine Pinto Docente do Centro Universitário Moura Lacerda; Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto (SP).
  • Manuela Cristina Vieira Pós-doutoranda em Medicina Veterinária da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias Universidade Estadual Paulista campus Jaboticabal (SP).

DOI:

https://doi.org/10.3738//1982.2278.1012

Palavras-chave:

coração, linfócitos, macrófagos, rins

Resumo

Componentes do sistema imune inato e adaptativo desempenham uma participação importante na fisiopatologia da hipertensão arterial sistêmica (HAS). A atividade de macrófagos, células dendríticas, linfócitos T e linfócitos B estão associadas a disfunção endotelial e infiltrado inflamatório perivascular nos vasos sanguíneos, nos rins, no encéfalo e coração, alterações estas, intimamente relacionadas com a instalação e desenvolvimento da HAS. A deformação mecânica nas células endoteliais dos vasos sanguíneos, que ocorre durante a elevação da pressão arterial, promove uma cascata de sinalização e eventos que estimulam a liberação e expressão de moléculas de adesão e mediadores inflamatórios que recrutam as células inflamatórias. O óxido nítrico (NO) e as espécies reativas do oxigênio (ERO) são elementos do sistema imune inato, produzidos por macrófagos, que atuam no processo inflamatório desencadeado por alterações mecanoelásticas dos vasos sanguíneos durante a HAS. A resposta imune adaptativa também pode estar presente nestas condições, pois após o aumento da atividade de células da imunidade inata e a presença de ERO, ocorre liberação de mediadores inflamatórios que recrutam as células dendríticas, linfócitos T e linfócitos B. As células inflamatórias e as ERO também sensibilizam o sistema nervoso central (SNC) que resulta em maior atividade do sistema nervoso simpático (SNS) induzindo a vasoconstrição e aumento da volemia. Outros fatores, como a renina, angiotensina II, aldosterona e a liberação de citocinas estão diretamente envolvidas em todos esses processos. Descrever o papel da inflamação na HAS constituiu no objetivo da presente revisão de literatura.

Biografia do Autor

  • ANDRÉ LUIZ BAPTISTA GALVÃO, FCAV - UNESP Jaboticabal-SP
    Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - Campo Grande (MS) (2004). Especialista em Clínica Médica de Pequenos Animais pelo programa de Aprimoramento realizado no Hospital Veterinário "Governador Laudo Natel" - FCAV/Unesp - Jaboticabal (SP) (2008). Mestre em Clínica Médica de Pequenos Animais com ênfase em Nefrologia e Urologia - pela mesma IES (2010). Atualmente na mesma IES é Doutorando em Clínica Médica de Pequenos Animais com ênfase em Nefrologia e Urologia. Apresenta interesse e desenvolve trabalhos de pesquisa na área de Clínica Médica de Pequenos Animais.

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Publicado

30.05.2014

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