LINFOMA CUTÂNEO EM UM CÃO DA RAÇA BEAGLE: RELATO DE CASO

Autores

  • Fatima Abou Ghaouche de Moraes Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Meire Christina Seki Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Larissa Schimanski Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Murilo Viomar Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Lucas Israel Fiuza Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Fernanda Maria Silva Schmickler Universidade Estadual do Centro-Oeste
  • Carla Fredrichsen Moya Universidade Estadual do Centro-Oeste

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.3928

Palavras-chave:

Canino, neoplasia, pele, quimioterapia

Resumo

O Linfoma Cutâneo é uma neoplasia caracterizada pela proliferação de linfócitos malignos e de ocorrência rara que reflete 1% das neoplasias cutâneas caninas. No presente trabalho relata-se um caso de Linfoma Cutâneo em um cão, de doze anos de idade, da raça Beagle, com histórico de aparecimento de um nódulo em região lombar, com um mês de evolução, ulcerado, crostoso e dolorido. Ao exame físico, além da presença do nódulo em região lombar, foi possível notar organomegalia à palpação abdominal e aumento de linfonodos submandibulares, poplíteos e inguinais. Foram realizados exames complementares, incluído citologia com resultado indicativo de Linfoma. Observou-se em exame ultrassonográfico imagens sugestivas de metástases em parênquima hepático e esplênico. Na radiografia de tórax notou-se remodelamento cardíaco. Iniciou-se o tratamento para cardiopatia com enalapril e quimioterapia com lomustina. A princípio, o paciente respondeu a quimioterapia, houve redução do nódulo ulcerado e o paciente manteve-se clinicamente bem. No entanto, no início do segundo ciclo de quimioterapia, o paciente teve regressão do quadro com novos eritemas/feridas em região de face e região ventral do tórax. Percebendo a falta de qualidade de vida, e sabendo do prognóstico ruim, as tutoras optaram pela eutanásia do paciente após dois meses do diagnóstico da enfermidade. Concluiu-se que a enfermidade possui prognóstico ruim, devido ao seu rápido desenvolvimento, má resposta a quimioterapia e capacidade de metástase a demais órgãos.

Biografia do Autor

  • Fatima Abou Ghaouche de Moraes, Universidade Estadual do Centro-Oeste
    Programa de Aprimoramento em Medicina Veterinária
  • Meire Christina Seki, Universidade Estadual do Centro-Oeste
    Departamento de Medicina Veterinária
  • Larissa Schimanski, Universidade Estadual do Centro-Oeste
    Programa de Aprimoramento em Medicina Veterinária
  • Murilo Viomar, Universidade Estadual do Centro-Oeste
    Programa de Aprimoramento em Medicina Veterinária
  • Lucas Israel Fiuza, Universidade Estadual do Centro-Oeste
    Programa de Aprimoramento em Medicina Veterinária
  • Fernanda Maria Silva Schmickler, Universidade Estadual do Centro-Oeste
    Programa de Aprimoramento em Medicina Veterinária
  • Carla Fredrichsen Moya, Universidade Estadual do Centro-Oeste
    Departamento de Medicina Veterinária

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Publicado

02.12.2021

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