DUPLA OVULAÇÃO SEM PROTOCOLO DE SUPEROVULAÇÃO, SEGUIDO DE TRANSFERÊNCIA DE EMBRIÃO EM ÉGUA MANGALARGA MARCHADOR – RELATO DE CASO

Autores

  • Fagner Prates de Souza UniFAJ- Centro Universitário de Jaguariúna
  • Luana Roveri Balestrin UniFAJ - Centro Universitário de Jaguariúna
  • Bruna Marcele Martins Oliveira UniFAJ - Centro Universitário de Jaguariúna
  • Iram Teixeira Lenzi REPROVITTA

Resumo

Éguas são consideradas poliéstricas estacionais de dias longos, ciclando apenas em determinado período do ano (primavera-verão), são também classificadas como monovulatórias, condição que permite apenas uma ovulação por ciclo, consequência das particularidades anatômicas dos ovários na espécie. Nestas condições são utilizadas biotecnologias para obter maior número de produtos por estação, sendo as mais utilizadas a Inseminação Artificial (IA) e Transferência de Embriões (TE). Há também a tentativa de utilizar protocolos hormonais para promover a múltipla ovulação, assim como nas vacas, porém ainda não é muito utilizada por não ter resultados satisfatórios. É possível que algumas éguas tenham a múltipla ovulação de forma fisiológica, podendo assim obter dois ou mais conceptos. No presente trabalho, uma égua apresentou, de forma fisiológica, dupla ovulação, originando assim dois embriões, que foram inovulados em duas receptoras distintas e a prenhez foi confirmada.

Biografia do Autor

  • Fagner Prates de Souza, UniFAJ- Centro Universitário de Jaguariúna
    Graduando Medicina Veterinária
  • Luana Roveri Balestrin, UniFAJ - Centro Universitário de Jaguariúna

    Graduanda de Medicina Veterinária

  • Bruna Marcele Martins Oliveira, UniFAJ - Centro Universitário de Jaguariúna
    Profª Dr. em Reprodução Animal e Obstetrícia UniFAJ - Centro Universitário de Jaguariúna
  • Iram Teixeira Lenzi, REPROVITTA
    Médico Veterinário em centro de Repsodução REPROVITTA

Referências

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Publicado

2018-11-19

Edição

Seção

VII Congresso de Iniciação Científica da FE