A LEITURA COMO FAZER CRÍTICO: O POTENCIAL EMANCIPATÓRIO DOS CLÁSSICOS À PARTIR DE MARCUSE
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.1698Palavras-chave:
Clássicos, Marcuse, Estudos Organizacionais, Teoria Crítica.Resumo
O presente trabalho tem como objetivo contribuir para com o debate crítico no que se refere à importância da leitura dos clássicos na administração, uma vez que seu processo instrutivo direciona-o para uma atuação acrítica, funcional que os reduzem a cuidadores de capital como maneira de perpetuar o sistema econômico vigente, enquanto os clássicos poderão propiciar a desnaturalização da realidade, bem como proporcionar nos administradores o uso da razão subjetiva de forma potencial em detrimento das técnicas replicantes de conhecimento. Para o alcance de tais objetivos, apresenta-se a obra: A ideologia da Sociedade Industrial: O Homem Unidimensional (1973) de Herbert Marcuse como um clássico capaz de representar uma alternativa que possibilite a afluência de reflexões críticas nos sujeitos, especialmente nos graduandos em administração. Diante das denúncias da obra marcuseana em conjunto com fatores que levam ao entendimento da importância dos clássicos, acredita-se na leitura da obra de Herbert Marcuse (1973) como uma leitura, um resgate necessário, uma vez que sua obra se comporta como uma alternativa enquanto possibilidade de proporcionar a desnaturalização do universo concreto, através de mediações históricas, desencadeando na afluência crítica e implicando no despontamento de administradores reflexivos, autônomos, capazes de negar o universo de coisas estabelecidas, de promover a transformação qualitativa e principalmente na sua constituição de sujeito ético que transformará o meio mais justo e igualitário para todos.Downloads
Publicado
04.05.2017
Edição
Seção
Artigos
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A LEITURA COMO FAZER CRÍTICO: O POTENCIAL EMANCIPATÓRIO DOS CLÁSSICOS À PARTIR DE MARCUSE. (2017). Nucleus, 14(1), 27-40. https://doi.org/10.3738/1982.2278.1698