GERMINAÇÃO IN VITRO DE Crambe abyssinica HOCHST

Autores

  • ELIAS TERRA WERNER Biólogo, Prof. Doutor, Departamento de Biologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Alegre, Alto Universitário, caixa postal 16, s/n, 29500-000, Alegre, Espírito Santo.
  • RENAN GABRIEL GOMES JÚNIOR Biólogo, Mestre em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Av. André Araújo, 2936, Aleixo, 69060-001, Manaus, Amazônia.
  • JAQUELINI LUBER Bióloga, Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical (Mestranda), Centro Universitário Norte do Espírito Santo, Universidade Federal do Espírito Santo, Rodovia BR 101 Norte, Km. 60, Bairro Litorâneo, São Mateus-ES, Brasil. CEP: 29932-540.
  • JOÃO OTÁVIO DA SILVA MALAQUIAS Graduando em Biologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Alegre, Alto Universitário, caixa postal 16, s/n, 29500-000, Alegre, Espírito Santo.
  • ANDREIA BARCELOS PASSOS LIMA GONTIJO Bióloga, Prof.ª Doutora, Departamento de Ciências agrárias e Biológicas, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus São Mateus, Rodovia BR 101 Norte, Km. 60, Bairro Litorâneo, 29932-540, São Mateus, Espírito Santo.
  • JOSÉ AUGUSTO TEIXEIRA DO AMARAL Engenheiro Agrônomo, Prof. Doutor, Departamento de Produção Vegetal, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Alegre, Alto Universitário, caixa postal 16, s/n, 29500-000, Alegre, Espírito Santo.

DOI:

https://doi.org/10.3738/1982.2278.1880

Palavras-chave:

biodiesel, condição de luminosidade, meios de cultura, oleaginosas, pericarpo

Resumo

A germinação in vitro para Crambe abyssinica Hochst é importante tanto para a propagação massal, quanto como ferramenta para aplicação de outras técnicas biotecnológicas. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de diferentes meios de cultura, condições físicas da semente e condições de luminosidade na germinação in vitro de crambe. O experimento foi conduzido em esquema de parcelas sub-subdivididas, tendo nas parcelas as condições luminosas (presença ou ausência de luz), nas subparcelas os meios de cultura (MS, WPM e B5) e nas sub-subparcelas as condições físicas da semente (presença ou ausência de pericarpo). A porcentagem de germinação foi maior nos meios B5 e WPM, com médias de 99,37% e 97,50%, respectivamente, independente da luz e das condições físicas da semente. Os maiores valores de IVG foram observados também nesses meios com média de 3,87 na ausência de luz em sementes sem pericarpo. O comprimento da parte aérea foi influenciado pela composição do meio de cultura e condição luminosa, em que, os meios B5 e WPM apresentaram os maiores valores na ausência de luz, 13,2 e 11,7 cm, respectivamente. Os comprimentos das raízes foram significativamente maiores nos meios MS e B5, com médias de 6,8 e 5,0 cm, respectivamente, em relação ao meio WPM, cuja média foi de 3,5 cm. Para as variáveis avaliadas, as condições mais favoráveis à germinação e desenvolvimento das plantas in vitro são em meio B5 ou WPM, na presença ou ausência de pericarpo e na presença de luz.

Biografia do Autor

  • ELIAS TERRA WERNER, Biólogo, Prof. Doutor, Departamento de Biologia, Universidade Federal do Espírito Santo, Campus Alegre, Alto Universitário, caixa postal 16, s/n, 29500-000, Alegre, Espírito Santo.
    Possui bacharelado e licenciatura em Ciências Biológicas, mestrado em Biologia Vegetal com ênfase em Fisiologia Vegetal e doutorado em Produção Vegetal com ênfase em Biotecnologia e Ecofisiologia Vegetal, todos os títulos pela Universidade Federal do Espírito Santo. Tem experiência na área de Cultura de Tecidos Vegetais, Biologia Molecular, Ecofisiologia Vegetal e no Ensino de Ciências e Biologia e Formação docente do licenciado em Ciências Biológicas. Atualmente é Professor Adjunto A nível 1 no Departamento de Biologia do Centro de Ciências Exatas, Naturais e da Saúde da Universidade Federal do Espírito Santo (campus Alegre-ES), Professor colaborador do Programa de Pós-graduação em Biologia Vegetal (UFES-Vitória) e Professor permanente do Programa de Pós-graduação em Ensino, Educação Básica e Formação Docente (UFES-Alegre).

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Publicado

04.05.2017

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GERMINAÇÃO IN VITRO DE Crambe abyssinica HOCHST. (2017). Nucleus, 14(1), 153-164. https://doi.org/10.3738/1982.2278.1880

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