RESPOSTA DE DUAS POPULAÇÕES DE Digitaria insulris QUANTO A RESISTÊNCIA AO GLYPHOSATE

Resumo

Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de monitorar a suscetibilidade de populações do Digitaria insularis (capim-amargoso) ao herbicida glyphosate dos municípios de Jaboticabal e Itápolis (SP). Todo experimento foi desenvolvido em casa de vegetação, onde foi utilizado o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 2 x 7. Foram avaliadas duas populações de capim-amargoso, sete doses de glifosato (0D, 1/4D, 1/2D, D, 2D, 4D e 8D, em que D é a dose recomendada de 1,5 kg ha-1 de equivalente ácido). Foram avaliados aos 5, 10, 15 e 20 dias após a aplicação dos herbicidas, avaliações visuais de controle e ao final a massa seca das plantas. As estimativas de controle e redução de peso fresco foram ajustadas a um modelo de regressão log-logística não-linear e calculado o I50, I80 e RF das populações. As duas populações de capim-amargoso testadas foram consideradas com baixa resistência ao herbicida glyphosate, é foi detectou-se suscetibilidade diferencial entre populações de capim-amargoso, o que indica a existência de pressão de seleção pelo herbicida glyphosate. Portanto os níveis de controle obtidos até o momento não caracterizam casos de resistência, de modo que medidas devem ser tomadas para evitar o agravamento da situação.