PRODUÇÃO DE FITOMASSA SECA DE OITO ESPÉCIES VEGETAIS EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA NA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DE SÃO PAULO
DOI:
https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i1.499Palavras-chave:
Fitomassa, Forragem, Plantas de cobertura, Milheto, Sorgo, CrotaláriaResumo
Este trabalho foi realizado no município de Fernandópolis/SP com o objetivo de avaliar o potencial de produção e a composição bromatológica da fitomassa seca de oito espécies vegetais e em duas épocas de semeadura para cobertura de solo e/ou alimentação animal. As espécies estudadas foram: milheto, sorgo forrageiro, capim pé-de-galinha, mucuna cinza e preta, crotalária, lablabe e nabo forrageiro. O ensaio foi instalado em duas etapas, 12/05/2002 (época da seca) e 03/12/2002 (época das águas). Todas as fabáceas, além do milheto e do sorgo-forrageiro, produziram cerca de duas vezes mais fitomassa por área na época das águas em relação à da seca. O milheto foi superior às demais espécies nas águas, atingindo 16,7 t ha-1 de fitomassa seca, sendo a crotalária, a fabácea com maior produção (12,1 t ha-1). Concluiu-se que o nabo forrageiro não é indicado para a produção de fitomassa seca para cobertura do solo nas duas épocas estudadas, sendo que, nas águas, todas as demais atendem à produção mínima de fitomassa necessária para uma adequada cobertura do solo, e na seca, apenas o milheto. Visando a alimentação animal, todas as espécies estudadas podem ser utilizadas, apenas com restrições para a crotalária, independente da época de semeadura. O milheto se destaca dentre as demais espécies, por apresentar adequada produção de fitomassa seca nas duas épocas avaliadas, associada à qualidade nutricional da forragem produzida, além de possibilitar rebrota após o corte ou pastejo, sendo, desse modo, a cultura de predileção para a região noroeste do estado de São Paulo.Downloads
Publicado
29.04.2011
Edição
Seção
Artigos