PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA, SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2016 A 2018
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.3774Palavras-chave:
Aedes aegypti, Atenção Básica, Endêmico.Resumo
A dengue caracteriza-se como uma doença infecciosa viral aguda transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, sendo um importante problema de saúde pública. O presente trabalho teve por objetivo descrever o perfil epidemiológico da dengue no município de Ilha Solteira, no período entre 2016 a 2018. Foi realizado estudo descritivo retrospectivo com levantamento de dados registrados em fichas de notificação do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). As variáveis utilizadas para o estudo foram: número de casos notificados e confirmados entre os meses dos anos pesquisados, distribuição dos casos quanto ao sexo, idade, raça, zona de residência e evolução dos casos. No período investigado foram notificados 1019 casos suspeitos de dengue, sendo 79,4% dos casos confirmados. O maior número de casos aconteceu nos cinco primeiros meses do ano, atingindo em sua maioria indivíduos entre 40 – 44 anos, sendo as mulheres as mais afetadas. Os bairros da Zona Norte foram os que mais apresentaram notificações. O município de Ilha Solteira possui altas taxas de incidência da doença, com variação anual para maior ou menor número de casos, sendo considerado endêmico para a dengue. Essa constatação leva a necessidade de organizar os serviços de saúde de Atenção Básica por meio de melhorias das ações de enfrentamento à doença, realizando um chamamento da população para realizar ações diárias em seu domicilio e peridomicílio a fim de diminuir os números de casos.Downloads
Publicado
30.10.2020
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Artigos
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PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DA DENGUE NO MUNICÍPIO DE ILHA SOLTEIRA, SÃO PAULO, NO PERÍODO DE 2016 A 2018. (2020). Nucleus, 17(2), 55-72. https://doi.org/10.3738/1982.2278.3774