EXPLORAÇÃO FLORESTAL SEMIMECANIZADA E AS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE E NA SEGURANÇA DO TRABALHADOR

Autores

  • Fabrício Assis Leal UnB - Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i2.588

Palavras-chave:

IBUTG, NR-15, Exploração Florestal.

Resumo

O Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de Globo, IBUTG, tem papel importante no planejamento das atividades que acontecem sobre a presença de carga térmica. A legislação prevê, com base no IBUTG, duas situações para trabalho intermitente, com descanso no próprio local e em outro local. O objetivo deste trabalho foi avaliar a exploração florestal comparando a produtividade de madeira cortada entre dois grupos de trabalhadores, com e sem descanso. A área em estudo está localizada às margens da rodovia BR 060, na altura do km 397, em Rio Verde/Goiás. O talhão avaliado foi plantado com Eucalyptus urophylla S. T. Blake, em 24,98 hectares. O índice foi calculado conforme a fórmula para ambientes externos com carga solar. Para comparar resultados foi monitorado durante todo o dia a produção em volume de madeira cortada (st), obedecendo cinco horários pré-estabelecidos (09:00, 11:00, 14:00, 16:00 e 18:00 h). Realizou-se um delineamento em blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 2 x 5, e teste T ao nível de 99% de probabilidade. O IBUTG médio encontrado foi de 25,8 e o regime adotado foi de 45 minutos de trabalho e 15 minutos de descanso. Não houve diferenças significativas, ao nível de 1% de probabilidade, entre a variável analisada para os grupos com e sem descanso. Porém houve diferença significativa para os Horários avaliados. Fica evidenciado que independentemente do IBUTG calculado, o descanso poderia ser oferecido pela empresa sem nenhum ônus aos funcionários, uma vez que estatisticamente não houve diferença significativa entre os regimes de trabalho adotados.

Biografia do Autor

  • Fabrício Assis Leal, UnB - Universidade de Brasília
    Formado em ENGENHARIA FLORESTAL pelas Faculdades Integradas de Mineiros, onde participou do programa de iniciação cientifica (PIBIC). É aluno do programa de pós-graduação no curso de ENGENHARIA DE SEGURANÇA DO TRABALHO, da Faculdade Dr Francisco Maeda de Ituverava/SP (FAFRAM), e também aluno do programa de MESTRADO da Universidade de Brasília (UnB) em Ciências Florestais, área de concentração em Manejo da Produção Florestal. Concentra suas atividades, atualmente, em geoprocessamento e sensoriamento remoto, reflorestamentos, mensuração e manejo florestal.

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Publicado

21.11.2011

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

EXPLORAÇÃO FLORESTAL SEMIMECANIZADA E AS IMPLICAÇÕES NA SAÚDE E NA SEGURANÇA DO TRABALHADOR. (2011). Nucleus, 8(2). https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i2.588

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