GESTÃO DE RESÍDUOS SOLIDOS INFECTANTES EM UMA UNIDADE HOSPITALAR
DOI:
https://doi.org/10.3738/1982.2278.2743Palabras clave:
Resíduo sólido da saúde. gerenciamento, custos. patógenos, contaminação.Resumen
Resumo: Objetivou-se nesta pesquisa avaliar o processo de gerenciamento dos resíduos sólidos infectantes unidade hospitalar da região de Fernandópolis - SP. A avaliação da segregação foi realizada no depósito dos resíduos contaminados. Inicialmente se procedeu a pesagem do total de resíduo infectante produzido em cada semana, e a partir do dado obtido foi calculado o valor correspondente a 1% do mesmo, quantidade que foi empregado na pesquisa. O resíduo foi avaliado quanto a sua composição, e para tal finalidade foram determinados dois grupos: infectantes e não infectantes, e no último grupo separado em reciclável (plástico, papel, embalagens de plástico e de papel) e, não reciclável (resíduo comum, químicos e perfuro cortantes). Após a segregação, os materiais foram pesados calculando-se a massa do resíduo deposto de forma inadequada, e o custo gerado pela deposição final. Realizaram-se analises microbiológicas para avaliar a contaminação por patógenos. Verificou-se que foram gerados no período de dez semanas 8.387,17 kg de resíduo sólido infectante, sendo que 1.765,22 kg correspondiam ao resíduo comum, desprezado em forma conjunta, o qual inviabilizou a logística reversa e gerou custo adicional mensal de R$ 2.330,10 e anual de R$ 27.961,20. O resíduo apresentou contaminação por Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Candida albicans, Proteus vulgaris, P. mirabilis, Salmonella, Aspergillus niger, Candida spp, Microsporum gypseum e Trichophyton mentagrophyes. A presença destes patógenos reforça a inviabilidade de reciclagem dos materiais e a presença de risco à saúde humana e animal e o impacto na qualidade do meio ambiente.Descargas
Publicado
2018-05-09
Número
Sección
Artículos
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GESTÃO DE RESÍDUOS SOLIDOS INFECTANTES EM UMA UNIDADE HOSPITALAR. (2018). Nucleus, 15(1), 257-268. https://doi.org/10.3738/1982.2278.2743