VIABILIDADE ECONÔMICA DO MILHO (ZEA MAYS) PARA GRÃOS EM PLANTIO DIRETO NO SISTEMA INTEGRADO DE PRODUÇÃO EM RECUPERAÇÃO DE PASTAGENS
DOI:
https://doi.org/10.3738/21751463.2739Palavras-chave:
análise financeira, integração lavoura-pecuária, preservação ambientalResumo
Objetivou-se avaliar a viabilidade econômica do componente milho em sistema integrado, em plantio direto, para a formação ou recuperação de pastagens, em áreas degradadas de encostas, com solos quimicamente empobrecidos, na região de Piranga-MG. Analisaram-se os resultados médios de dez unidades de experimentação implantadas no ano de 2008, em áreas semelhantes e utilizando a mesma tecnologia. O valor médio da produção do milho não foi suficiente para cobrir o custo operacional efetivo (COE) do sistema (Brachiaria brizantha cv. Marandu + milho), havendo, portanto, margem bruta negativa (R$356,20/ha). No entanto, ao deduzir do COE do sistema (R$1.685,20/ha) o COE exclusivo da pastagem (R$ 1.123,80/ha), que independe da presença ou não do milho, obtém-se o COE exclusivo para milho (R$561,40/ha); e considerando a receita bruta média (R$ 1.329,00/ha), menos o COE do milho (R$561,40/ha), a margem bruta é positiva (R$ 767,60/ha). O sistema demonstra-se viável como método de formação ou renovação de pastagem com baixo COE. Algumas adaptações agronômicas promoverão melhorias para o sistema, em termos quantitativos e qualitativos.Downloads
Publicado
30.05.2018
Edição
Seção
Artigos