CARACTERIZAÇÃO, INSERÇÃO E RESISTÊNCIA DE MUARES

Autores/as

  • Ana Paula Borges da Costa Universidade Estadual de Goiás.
  • Paulo Santana Pacheco Universidade Federal de Santa Maria.

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.2162

Palabras clave:

Zootecnia, Etologia, Genética e Melhoramento, Produção Animal.

Resumen

Os muares são animais híbridos provenientes do cruzamento entre a fêmea equina (Equus caballus) e o macho asinino (Equus asinus). São animais rústicos e resistentes, e muito utilizados em trabalhos de tração. Os muares tiveram grande importância no Brasil na era colonial no transporte de gêneros alimentícios e outras mercadorias, principalmente no interior do país. Há um grande senso empírico de que os muares são animais mais resistentes do que os equinos e mais indicados para provas de resistência de baixa intensidade e longa duração, mas poucos dados científicos a respeito do assunto podem ser encontrados. Devido a esse fato há uma tendência crescente de se criar muares em detrimento de equinos, e o avanço desse setor em relação à seleção genética, têm feito da criação de muares um nicho de negócio bastante rentável. Análises de constituintes séricos sanguíneos de muares e equinos podem ser capazes de identificar qual espécie animal é mais resistente ao exercício físico. Os muares atualmente participam do chamado “agronegócio do cavalo”, que movimenta grande valor econômico no país e gera muitos empregos diretos e indiretos. As enzimas lactato desidrogenase (LDH) e creatina quinase (CK) podem revelar se equinos e muares apresentam o mesmo desgaste frente ao exercício físico ou não. Devido ao exposto o presente trabalho tem como objetivo caracterizar os muares em relação aos equinos, descrever sua resistência e elucidar sua inserção no agronegócio atual. Palavras-chave: Equídeos. Exercício físico. Mulas. Mercado equino.

Biografía del autor/a

  • Ana Paula Borges da Costa, Universidade Estadual de Goiás.
    Graduada em zootecnia, acadêmica no Mestrado em Desenvolvimento Rural Sustentável na Universidade Estadual de Goiás.
  • Paulo Santana Pacheco, Universidade Federal de Santa Maria.
    Prof. Adjunto Departamento de Zootecnia – UFSM Dr. em Ciência Animal, Universidade Federal de Goiás (UFG), 2007. Pós-doutorado na Universidade Federal de Goiás, 2008. Linha de Pesquisa: Estatística/ Melhoramento Animal

Publicado

2017-12-05

Número

Sección

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