O PAPEL DO GENE MDR-1 E A GLICOPROTEÍNA-P NA INTOXICAÇÃO POR IVERMECTINA EM CÃES - REVISÃO

Autores

  • Letícia Fornel Mangolin Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba http://orcid.org/0000-0002-6163-8492
  • Nalva de Fátima Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba http://orcid.org/0000-0001-5663-0771
  • Amália Genete dos Santos Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba http://orcid.org/0000-0001-7237-785X
  • Maria Margareth Theodoro Caminhas Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.3780

Palavras-chave:

avermectina, canina, gene MDR1, glicoproteína-P, toxicidade

Resumo

A classe das avermectinas são muito utilizadas na medicina veterinária como antiparasitários, sendo a ivermectina um dos medicamentos representantes. A ivermectina possui alta solubilidade, o que contribui para que seja distribuída pelo organismo dos animais com maior facilidade. O gene MDR1 (ABCB1), é conhecido como o gene relacionado à multirresistência às drogas, sendo responsável pela expressão da glicoproteína-P (P-gP), que é encontrada em diversos tipos celulares, sendo importante nas barreiras naturais. Quando há alterações no gene há falha na expressão da P-gP, o que permite com que haja o aumento da absorção de fármacos, levando à intoxicação em animais. O objetivou-se do presente trabalho analisar a prevalência dos alelos para a mutação do gene em diferentes raças e localizações. Como a ivermectina permanece no organismo por um grande período, principalmente no fígado, músculo e gordura, torna-se um problema para os portadores dos alelos. Portanto, é essencial a responsabilidade quanto a prescrição desse medicamento à cães, uma vez que o número de intoxicações causadas pelo uso desse antiparasitário é representativo. Também é importante a intervenção para a reprodução racional da espécie.

Biografia do Autor

  • Letícia Fornel Mangolin, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba
    Graduanda do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba (SP)
  • Nalva de Fátima Ferreira, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba
    Graduanda do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba (SP)
  • Amália Genete dos Santos, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba
    Graduanda do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba (SP)
  • Maria Margareth Theodoro Caminhas, Universidade Estadual Paulista (UNESP), Faculdade de Medicina Veterinária, Campus Araçatuba
    Departamento de Produção e Saúde Animal - FMVA/Unesp - Araçatuba, SP

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Publicado

31.05.2021

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