A Transcendência no Conto "A Terceira Margem do Rio", de Guimarães Rosa.

Autores/as

  • Denise Cristina Rodrigues Caliman Vitor Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava
  • Sueli Silva Gorricho Costa Faculdade de Filosofia, Cîências e Letras de Ituverava

DOI:

https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i2.569

Palabras clave:

Transcendência. Travessia. Leitura. Mitologia. Guimarães Rosa

Resumen

Este trabalho tem o propósito de enfocar a transcendência, que norteia o desvendamento do conto “A Terceira Margem do Rio”, da obra Primeiras Estórias (1962), de Guimarães Rosa (1908-1967). Por meio da fortuna crítica e da análise do conto procura-se desvendar aspectos do indizível a partir da travessia rosiana. A obra inspira-se em duas vertentes da literatura brasileira da primeira metade do século XX: o regionalismo e o romance psicológico. A realidade e a cultura sertaneja se transfiguram em retratos de grandes inventividades lingüísticas e literárias, em uma obra de alcance universal. Guimarães Rosa lança mão da mitologia, de lendas e do mito poético para transcender aos padrões estéticos. Na obra analisada entrevê a criação de um narrador que é ao mesmo tempo individualizado e coletivo, já que fala pela comunidade e pede a cumplicidade de um interlocutor, que tenha coragem de se embrenhar pelos caminhos da leitura, instigando-o a se aventurar mais de uma vez pelas veredas desse vasto universo. Quanto mais se adentra, mais se descobre, mesclando imaginação, realidade e poesia.

Biografía del autor/a

  • Denise Cristina Rodrigues Caliman Vitor, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ituverava
    Graduada em Letras / 2010, Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Ituverava.
  • Sueli Silva Gorricho Costa, Faculdade de Filosofia, Cîências e Letras de Ituverava
    Profª. Me. da FEI/ Faculdade de Filososfia Ciências e Letras de Ituverava, nos cursos de Letras e Pedagogia.

Publicado

2011-10-28

Número

Sección

Artículos

Cómo citar

A Transcendência no Conto "A Terceira Margem do Rio", de Guimarães Rosa. (2011). Nucleus, 8(2). https://doi.org/10.3738/nucleus.v8i2.569

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