ANALISE FILOGENÉTICA DO GENE DA HEMAGLUTININA DO VÍRUS DA CINOMOSE EM CANÍDEOS DOMÉSTICOS E SILVESTRES NATURALMENTE INFECTADOS

Autores

  • Romeu Moreira dos Santos Pós-graduando da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita filho" - UNESP Câmpus Jaboticabal-SP
  • Denise Granato Chung Pós-graduando da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita filho" - UNESP Câmpus Jaboticabal-SP
  • Helio José Montassier Docente da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita filho" - UNESP Câmpus Jaboticabal-SP
  • Márcia Ferreira da Rosa Sobreira Docente da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita filho" - UNESP Câmpus Jaboticabal-SP

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.2936

Palavras-chave:

Encefalite viral. Esgana canina. Paramixovírus.

Resumo

A cinomose canina é uma das enfermidades infectocontagiosas mais importantes que acomete os cães. É uma doença causada pelo vírus da Cinomose (CDV), um Paramyxovirus, do gênero Morbilivirus, de ocorrência mundial, sem sazonalidade, sem predileção de sexo ou raça, apresenta maior incidência em animais jovens, podendo acometer todas as idades. Ainda que seja reconhecido um único sorotipo do CDV, surtos ocorridos nos últimos anos nos Estados Unidos e estudos de filogenia com base principalmente no gene H realizados também em outros países têm apontado para um distanciamento genético entre as amostras de CDV utilizadas como estirpes vacinais e as estirpes circulantes na população canina doméstica e silvestre. Com base neste contexto, o objetivo deste estudo foi realizar a análise molecular e filogenética do gene H de estirpes isoladas do CDV em caninos domésticos e silvestres naturalmente infectados. Para análise filogenética foram selecionadas sequências completas do gene H de variantes do CDV isoladas no Brasil e Estados Unidos de canídeos domésticos e silvestres, em seguida foram analisadas pelo programa PAUP v.4.0 utilizando o método de Máxima Parcimônia com modelo de busca Branch-and-Bound. Os resultados obtidos sugerem que o grupo de isolados do CDV no brasil são distintos dos isolados norte-americanos e próximos genotipicamente dos isolados vacinais. Além disso, a filogenia viral dos isolados do CDV em animais silvestres indica os cães domésticos como fonte de infecção para estes carnívoros selvagens.

Biografia do Autor

  • Romeu Moreira dos Santos, Pós-graduando da Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita filho" - UNESP Câmpus Jaboticabal-SP
    Graduado em Medicina Veterinária pela Faculdade Dr. Francisco Maeda (2011). Mestrando em Medicina Veterinária, área de concentração em Patologia Animal, pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Unesp/Jaboticabal (2012). Experiência na área de Medicina Veterinária, com ênfase em Patologia Animal, Virologia veterinária, Imunologia veterinária, Clínica médica de pequenos animais e Parasitologia veterinária.

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Publicado

30.05.2018

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