QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE CARNE SUÍNA IN NATURA EM FEIRAS LIVRES NO VALE DO PARAÍBA, ALAGOAS, BRASIL

Autores

  • Elizabeth Simões do Amaral Alves Programa de Pós-Graduação em Produção Animal, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas. http://orcid.org/0000-0001-5078-4104
  • Claudilene Maria dos Santos Universidade Federal de Alagoas, Campus Viçosa
  • João Manoel da Silva Rede Nordeste de Biotecnologia, Instituto de Química e Biotecnologia, Universidade Federal de Alagoas http://orcid.org/0000-0002-7654-5475
  • Paula Cibelly Vilela da Silva Programa de Pós-Graduação em Produção Animal, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas http://orcid.org/0000-0003-2157-4698
  • Tania Marta Carvalho dos Santos Laboratório de Microbiologia Agrícola, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas http://orcid.org/0000-0002-1816-7840
  • Elizabeth Sampaio de Medeiros Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco http://orcid.org/0000-0002-1289-2902
  • Julicelly Gomes Barbosa UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS, CAMPUS ARAPIRACA - UNIDADE DE ENSINO VIÇOSA

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.3784

Palavras-chave:

Qualidade microbiológica. Segurança alimentar. Micro-organismos Indicadores. Staphylococcus.

Resumo

Nas últimas décadas, a suinocultura brasileira passou por processos de modernização em vários segmentos da produção, atingindo índices técnicos e econômicos semelhantes e, algumas vezes, melhores aos obtidos em países mais tradicionais na criação. Apesar da região Nordeste ser detentora do segundo maior rebanho suíno do Brasil, ainda são encontradas explorações informais, sem controle efetivo da produção e com condições higiênico-sanitárias duvidosas, tornando um ponto negativo no momento da escolha da carne e seus derivados, o que incide sobre o baixo consumo na região. Objetivou-se com esse estudo avaliar as condições higiênico sanitárias de carne suína comercializada em feiras livres do vale do Paraíba. Foram coletadas 20 amostras obtidas em feiras livres de quatro municípios do vale do Paraíba. As amostras foram coletadas assepticamente em recipientes estéreis e acondicionados em caixa isotérmica, contendo gelo reciclável, e encaminhadas ao Laboratório para análises. Foram observadas contagens elevadas de micro-organismos aeróbios mesófilos, variando de <1,8x105 a >2,5x106 UFC/g, e encontrados coliformes a 45ºC acima dos valores permitidos pela legislação em 80% das amostras, verificou-se a presença de Staphylococcus coagulase positiva em 25% das amostras. Assim, as condições higiênico-sanitárias da carne suína proveniente de feiras livres de municípios do Vale do Paraíba, Alagoas, podem refletir a maneira como são submetidas à manipulação e comercialização. Além disso, a exposição prolongada desse alimento sem qualquer tipo de refrigeração, contribui para elevados níveis de contaminação microbiana, podendo provocar riscos de toxinfecções alimentares, deterioração e perda da qualidade da carne para o consumidor final.

Biografia do Autor

  • João Manoel da Silva, Rede Nordeste de Biotecnologia, Instituto de Química e Biotecnologia, Universidade Federal de Alagoas
    Engenheiro Agrônomo, Mestre em Ciências. Experiência em Microbiologia Agrícola e Ambiental e Microbiologia de Alimentos.

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Publicado

30.11.2020

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