INFLUÊNCIA DA DIETA AMINOACÍDICA NA COMPOSIÇÃO DO LEITE: REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Dayane Priscila Vrisman

DOI:

https://doi.org/10.3738//1982.2278.933

Palavras-chave:

Nutrição e Alimentação Animal, Produção Animal

Resumo

Com uma produção de 27,5 bilhões de litros por ano, o Brasil ocupa a sexta posição do “ranking” mundial em produção de leite; e o Paraná, com 3,6 milhões de litros de leite produzidos no ano de 2010, ocupa o terceiro lugar no “ranking” nacional. Devido a esses números expressivos, a nutrição é uma área da Medicina Veterinária que vem se destacando a cada ano, para dessa forma otimizar toda essa produção pelos animais. Dentre as técnicas utilizadas para maximizar a produção e a qualidade do leite, destacam-se a introdução de aminoácidos protegidos à dieta. Esses são ditos protegidos pois passam pelo rúmen sem serem alterados pela ação das bactérias e, chegam ao intestino intactos. Posteriormente serão absorvidos e servirão de base para a formação de novas moléculas de proteína e gordura na glândula mamária. Os principais aminoácidos que devem ser suplementados dessa forma são a lisina e metionina, pois são considerados limitantes para a produção de leite, principalmente no que se refere aos animais de alta produção. Essa suplementação resulta em aumento no percentual de gordura e proteína no leite, conforme estudo de alguns autores. Dessa forma torna-se benéfico a adição de aminoácidos protegidos na dieta dos animais, pois os produtores irão receber um valor maior pago pelo litro do seu leite produzido. Isso vem ocorrendo principalmente em sistemas de pagamento em que remunera-se pelo aumento na quantidade de sólidos totais do leite. É considerado portanto viável econômica e produtivamente o uso de aminoácidos na dieta de bovinos leiteiros.

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Publicado

30.11.2013

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