ADENOCARCINOMA COMPLEXO GRAU II DE GLÂNDULA MAMÁRIA EM UMA CADELA DA RAÇA BICHON FRISÉ

Autores/as

  • João Vitor Garcia Soares Médico Veterinário. Aluno do Programa de Aprimoramento em Clínica e Cirurgia de Pequenos Animais. Hospital Veterinário da Faculdade Dr. Francisco Maeda, Fundação Educacional de Ituverava. Ituverava-SP.
  • Edmilson Rodrigo Daneze Médico Veterinário. Doutorando do Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária. Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista. Jaboticabal-SP.
  • Ricardo Lima Salomão Médico Veterinário. Mestre. Hospital Veterinário da Faculdade Dr. Francisco Maeda, Fundação Educacional de Ituverava. Ituverava-SP.
  • Cleber Jacob Silva de Paula Médico Veterinário. Doutor. Docente da Faculdade Dr. Francisco Maeda, Fundação Educacional de Ituverava. Ituverava-SP.

DOI:

https://doi.org/10.3738/21751463.2858

Palabras clave:

Diagnóstico por imagem, Evolução clínica, Neoplasia mamária, Tratamento clínico, Tratamento medicamentoso.

Resumen

O presente trabalho teve como objetivo relatar o caso de uma cadela da raça Bichon Frisé que foi atendida com histórico de aumento de volume bilateral nas glândulas mamárias abdominal caudal e inguinal, com evolução de aproximadamente dois meses, apresentando secreção sanguinolenta em mama abdominal caudal esquerda. O animal não era esterilizado, se apresentava dispnéico e com hipertermia. No exame clínico notou-se aumento de volume com aspecto em placa única que atingia glândulas abdominais (cranial e caudal) e inguinal esquerda e abdominal caudal e inguinal direita, com aproximadamente 8,0 cm de diâmetro, consistência firme, superfície lisa e ulceração na porção cranial da glândula abdominal caudal esquerda. Foram realizados exames hematológicos, onde foram identificadas leucocitose por neutrofilia, eosinopenia e trombocitopenia, e radiográficos, que permitiu a observação de nódulos em parênquima pulmonar. Assim sendo, deduziu-se tratar-se de um caso de neoplasia mamária. Devido às condições físicas e clínicas do animal optou-se pelo tratamento clínico de manutenção. Contudo, como a evolução do quadro clínico do animal foi progressiva, foi realizada eutanásia. No exame histopatológico foi diagnosticado adenocarcinoma complexo grau II. Concluímos que o tratamento clínico aplicado à paciente não obteve bons resultados a curto prazo, provavelmente devido ao estágio avançado da lesão, culminando com a eutanásia da mesma.

Publicado

2018-05-30

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