CINÉTICA DE SECAGEM E AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DA GOIABA DESIDRATADA EM UM PROTÓTIPO DE SECADOR SOLAR

Autores

  • Bruno Emanuel Souza Coelho Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-4526-6369
  • Mayane Mendes do Nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco - campus Ciências Agrárias, Colegiado Acadêmico de Engenharia Agronômica.
  • Karla dos Santos Melo de Sousa Universidade Federal do Vale do São Francisco - campus Ciências Agrárias, Colegiado Acadêmico de Engenharia Agronômica.
  • Carmem Lúcia Coelho Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - campus Petrolina.
  • Neiton Silva Machado Universidade Federal do Vale do São Francisco - campus Ciências Agrárias, Colegiado Acadêmico de Engenharia Agronômica.

DOI:

https://doi.org/10.3738/1982.2278.3749

Palavras-chave:

Psidium guajava L., agricultura familiar, fruto seco, vitamina C, alimento atrativo.

Resumo

Por se tratar de um processo simples e de baixo custo, a secagem natura, utilizando energia solar e equipamentos de baixo custo torna-se uma alternativa viável e acessível aos pequenos produtores rurais. A goiaba é um fruto climatérico e altamente perecível. A descrição do processo de secagem é de extrema importância para a obtenção de produtos de boa qualidade. Este trabalho teve como objetivo desenvolver um protótipo de secador solar de baixo custo e de exposição direta para a desidratação de goiaba, além de avaliar a eficiência do processo, e a qualidade físico-química do produto final. O protótipo foi desenvolvido utilizando materiais alternativos e de baixo custo. A eficiência do processo foi avaliada através da cinética de secagem e do ganho de temperatura do secador. A matéria-prima e o produto final foram avaliados quanto aos parâmetros físico-químicos e cor. O processo de secagem possibilitou a secagem dos frutos de goiaba dentro de um período de 15 horas, com incremento médio de temperatura de 19,7ºC. O modelo de Handerson e Pabis foi o que melhor se ajustou para predição do processo. A secagem solar levou a uma redução significativa do pH e do teor de água. Em relação à acidez e teor de sólidos solúveis, observou-se um aumento significativo após a secagem. Com relação a vitamina C, verificou-se um aumento de cerca de 500% na concentração em relação ao teor na goiaba in natura.

Biografia do Autor

  • Bruno Emanuel Souza Coelho, Universidade Federal do Vale do São Francisco, Petrolina, Pernambuco, Brasil.
    Mestrando em Agronomia/Produção Vegetal na área de concentração de Fisiologia Pós-colheita de Frutas e Hortaliças pela Universidade Federal do Vale do São Francisco, Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (2019), técnico em Alimentos e Bebidas pela Escola Técnica Senai Petrolina (2011), e aperfeiçoado em Didática Básica para Docentes pela Escola Senai Vila Canaã - SENAI/GO (2015). Possui experiência nas subáreas de conhecimento: Produção Vegetal, Ciência e Tecnologia de Alimentos, Engenharia de Processamento de Produtos Agrícolas e Extensão Rural, com ênfase em: Fisiologia de Plantas Cultivadas (Fruteiras e Olerícolas), Manejo e Tratos Culturais de Fruteiras, Fisiologia Pós-Colheita de Frutas e Hortaliças, Química e Bioquímica de Matérias Primas Alimentares e dos Alimentos, Avaliação e Controle de Qualidade de Alimentos, Tecnologia de Produtos de Origem Animal e Vegetal, Aproveitamento de Subprodutos, Embalagens de Produtos Alimentares e Armazenamento de Produtos Agrícolas. Atuo com pesquisa, desenvolvimento tecnológico e extensão rural nos segmentos de: Fisiologia e Tecnologia Pós-colheita de Frutas e Hortaliças, Secagem de Produtos Agrícolas, Armazenamento e Acondicionamento de Produtos Agrícolas, Tecnologia de Leite e Derivados, Desenvolvimento de Novos Produtos e Processos na Agropecuária, Comercialização e Certificação de Produtos Agropecuários, e Extensão Rural. Membro do grupo de pesquisa: Sistema de Acondicionamento Agropecuário da Universidade Federal do Vale do São Francisco.
  • Mayane Mendes do Nascimento, Universidade Federal do Vale do São Francisco - campus Ciências Agrárias, Colegiado Acadêmico de Engenharia Agronômica.
    Graduanda em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).
  • Karla dos Santos Melo de Sousa, Universidade Federal do Vale do São Francisco - campus Ciências Agrárias, Colegiado Acadêmico de Engenharia Agronômica.
    Possui Graduação em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2007), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Campina Grande (2008) e doutorado em Engenharia Agrícola também pela Universidade Federal de Campina Grande (2012), ambos na área de Processamento e Armazenamento de Produtos Agrícolas. Atualmente é Professora Adjunto IV da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), Campus de Ciências Agrárias, Petrolina-PE. Área de trabalho - Tecnologia de Alimentos e Pós-colheita.
  • Carmem Lúcia Coelho, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano - campus Petrolina.
    Especialista no Ensino de Química e Biologia da Universidade Federal do Vale do São Francisco, graduada em Licenciatura em Química e graduanda em Tecnologia em Alimentos pelo Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano, formação Técnica em Química pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Petrolina - PE. Tem experiência na área de química e alimentos, com ênfase em técnicas avançadas de laboratório nos setores de espectrofotometria de absorção atômica, potênciografia, turbidímetria, colorimetria, métodos gravimétricos e volumetria de precipitação, atuando nas atividades de análises físico-química de minério, efluentes, afluentes, alimentos, conservação de alimentos, avaliação da qualidade pós colheita de frutas, e no ensino de ciências com ênfase em química geral, química básica Laboratorial, físico-química, química analítica, meio ambiente, biodiversidade.
  • Neiton Silva Machado, Universidade Federal do Vale do São Francisco - campus Ciências Agrárias, Colegiado Acadêmico de Engenharia Agronômica.
    Técnico em Agropecuária (1999); Engenheiro Agrícola e Ambiental (2005); Mestre em Engenharia Agrícola (2007); e Doutor em Engenharia Agrícola (2010) ambos pela Universidade Federal de Viçosa - UFV. Atualmente, é professor associado da Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF onde ministra as disciplinas: Construções Rurais e Ambiência; Instalações Elétricas Rurais; Instalações e Construções Rurais para os cursos de Engenharia Agronômica e Zootecnia. É membro dos grupos de pesquisa: Engenharia na Agropecuária do Semiárido, Núcleo de Estudos em Agroecologia "Sertão Agroecológico" e Agricultura Irrigada. Atua nas áreas de: Projeto, adequação e inovação tecnológica de instalações rurais; Tratamento e aproveitamento de resíduos da agropecuária "bioenergia com enfase em biogás".

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Publicado

30.10.2020

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