PROTEÍNAS DE FASE AGUDA EM CÃES - REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Manuela Cristina Vieira FCAV, UNESP, Jaboticabal, SP
  • Márcia Ferreira da Rosa Sobreira
  • André Luiz Baptista Galvão
  • Elzylene Lega
  • Aureo Evangelista Santana

DOI:

https://doi.org/10.3738//1982.2278.953

Palavras-chave:

canina, proteína, eletroforese, reação de fase aguda

Resumo

Em animais com distúrbios na homeostase devido à infecção, inflamação, injúria tecidual, neoplasia ou desordem imunológica, há uma resposta de fase aguda (RFA) inespecífica. A RFA é uma resposta imune inata imediata que produz mediadores proteicos, e entre eles se destacam as proteínas de fase aguda (PFA), que são indispensáveis para o restabelecimento da homeostasia corporal. Após o estímulo gerado pelas citocinas pró-inflamatórias, principalmente a interleucina-1 (IL-1), interleucina-6 (IL-6) e fator alfa de necrose tumoral (TNF-?), liberadas por células de defesa, o fígado sintetiza e libera a maioria das PFA, o que resulta no seu aumento na corrente sanguínea. Pesquisas recentes têm evidenciado que a qualificação e a quantificação destas proteínas podem subsidiar o diagnóstico e trazer valiosas informações prognósticas e de monitoramento de doenças. Portanto, apresentamos esta revisão de literatura com o objetivo de descrever as principais PFA em pequenos animais, e além disso, atualizar os médicos veterinários à respeito da avaliação destas proteínas como complemento ao diagnóstico, prognóstico e monitoramento de tratamento em cães.

Biografia do Autor

  • Manuela Cristina Vieira, FCAV, UNESP, Jaboticabal, SP
    Doutora em Medicina Veterinária, área Patologia Clínica, FCAV/UNESP, Jaboticabal, SP.

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Publicado

30.11.2013

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