ESPÉCIES REATIVAS DO OXIGÊNIO E DOENÇA RENAL CRÔNICA: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.3738//1982.2278.1015Palavras-chave:
estresse. oxidação. radicais-livresResumo
Quando se analisa o mecanismo fisiopatológico básico dos transtornos renais, observa-se a existência de fatores que predispõem ao desequilíbrio oxidativo. A instalação do estresse oxidativo decorre da existência de um desequilíbrio entre compostos oxidantes e antioxidantes, favorecendo a geração e acúmulo de espécies reativas do oxigênio (ERO). Tal evento conduz à oxidação de biomoléculas com consequente perda de funções biológicas e/ou desequilíbrio homeostático, cuja manifestação é o dano oxidativo potencial contra células e tecidos. A hipertensão arterial sistêmica (HAS), inflamação e disfunção endotelial que estão relacionadas no desenvolvimento de doenças cardiovasculares e proteinúria são implicadas como consequências do estresse oxidativo na progressão da doença renal crônica (DRC). Animais com DRC têm, frequentemente, condições concorrentes que aumentam a geração das ERO, tais como idade avançada, ativação do sistema renina-angiotensina (SRA) e desordens sistêmicas diversas. A existência de anemia nestes pacientes exacerba o problema em razão da redução da ação antioxidante renal normalmente exercida pelos eritrócitos. Descrever a participação das ERO na fisiopatologia da DRC trata-se do objetivo da presente revisão de literatura.Downloads
Publicado
30.05.2014
Edição
Seção
Artigos