QUALIDADE DO CAFÉ SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE CAFÉS ESPECIAIS E DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA

Autores

  • Marcelo Faleiros de Figueiredo Faculdade Dr. Francisco Maeda - FAFRAM
  • Silvelena Vanzolini Segato Faculdade Dr. Francisco Maeda - FAFRAM

Palavras-chave:

Bebida. Padronização. Período de embebição

Resumo

Métodos para avaliação comercial da qualidade do café estão baseados em características subjetivas, deste modo objetivou-se avaliar o teste físico-químico de condutividade elétrica (CE), que parte do princípio da degeneração das membranas celulares das sementes, comparando-o com análise da bebida obtida pela metodologia da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA). Por meio da CE de soluções de embebição de grãos de café, em dois tempos de embebição (3,5 e 5 horas), cinco lotes de grãos de café foram relacionados à qualidade obtida pela metodologia da SCAA. Os lotes tinham pontuações de 84 - 85 (SCAA). Quantificou-se a umidade e a porcentagem de retenção em diferentes peneiras. Os grãos utilizados para quantificar a massa dos grãos e a CE foram os retidos na peneira 16/64’ acima. Em lotes de grãos de café de qualidade similar o teste de condutividade elétrica não se relacionou à classificação segundo SCAA, necessitando de maior padronização.

Referências

ANGÉLICO, C.L. Qualidade do café (Coffea arabica L.) em diferentes estádios de maturação e submetido a cinco tempos de ensacamentos antes da secagem. 2008. 149f. Dissertação (Mestrado em Ciências dos Alimentos) - Universidade Federal de Lavras, Lavras.

CARVALHO, V.D. et al. Fatores que afetam a qualidade do café. Informe Agropecuário, v.18, n.187, p.5-20, 1997.

CHAGAS, S. J. de R. Caracterização química e qualitativa de cafés de alguns municípios de três regiões produtoras de Minas Gerais. 1994. 83 f. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) Universidade Federal de Lavras, Lavras, 1994.

CORTEZ, J. G. Aptidão climática para qualidade da bebida nas principais regiões cafeeiras de Minas Gerais. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 18, n. 187, p. 21-26, 1997.

DALVI, L.P. et al. Qualidade de café nos estádios cereja e verde-cana via condutividade elétrica. Revista Agrarian, Dourados, v.6, n.22, p.410-414, 2013.

DUARTE, M.N. Qualidade da bebida de café baseada na classificação “Specialty Coffee Association of America” e na condutividade elétrica. 2017. 34f. Graduação. (Agronomia) – Faculdade Dr. Francisco Maeda, Ituverava. 2017.

FAVARIN, J.L.et al. Qualidade da bebida de café de frutos cereja submetido a diferentes manejos pós-colheita. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v.39, n.2. p.187-192, 2004.

GOULART, P.F.P.et al. Aspectos histoquímicos e morfológicos de grãos de café de diferentes qualidades. Ciência Rural, v.37, n.3, p. 662-666, 2007.

HAMPTON, J. G.; TEKRONY, D. M. Handbook of vigor test methods. 3. ed. Zurich: ISTA, 1995. 117p.

MALTA, M. R.; SANTOS, M.L.; SILVA, F.A.M. Qualidade de grãos de diferentes cultivares de cafeeiro (Coffea arabica L.). Acta Scientiarum, Maringá, v.24, n.5, p.1385-1390, 2002.

MALTA, M.R.; PEREIRA, R.G.F.A.; CHAGAS, S.J.R. Condutividade elétrica e lixiviação de potássio do exsudato de grãos de café: alguns fatores que podem influenciar essas avaliações. Ciência e Agrotecnologia, v.29, n.5, p.1015-1020, 2005.

MARCOS-FILHO, J. Testes de vigor: importância e utilização. In: KRZYZANOWSKI, F.C.; VIEIRA, R.D.; FRANÇA-NETO, J.B. (eds.). Vigor de sementes: conceitos e testes. Londrina: ABRATES, 1999. cap.1, p.1-21.

NOBRE, G.W.et al. Alterações químicas do café cereja descascado durante o armazenamento. Coffee Science, v.2, n1, p.1-9, 2007.

PEREIRA, M.C. Características químicas, físico-químicas e sensoriais de genótipos de grãos de café (Coffea arabica). 2008. 101f. Tese. (Doutorado em Ciências dos Alimentos) - Universidade Federal de Lavras, Lavras. 2008.

PRETE, C. E. C. Condutividade elétrica do exsudato de grãos de café (Coffea arabica L.) e sua relação com a qualidade da bebida. 1992. 125 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba.

PRETE, C.E.C.; ABRAHÃO, J.T.M. Condutividade elétrica do exsudato de grãos de café (Coffea arábica L.) II Efeito do grau de umidade e do tamanho dos grãos. Semina: Ci. Agr. , Londrina, v.17, n.1, p.18-21, mar. 1996.

PRETE, C.E.C; ABRAÃO, J.T.M. Condutividade elétrica do exsudato de grãos de diferentes cultivares de café (Coffea arabica L.). Semina: Ci. Agrárias, Londrina, v.21, p.67-70, 2000.

SCAA - SPECIALTY COFFEE ASSOCIATION OF AMERICA. Disponível em: < http://scaa.org/?page=main>. Acesso em: 12 de jun. de 2018.

SIQUEIRA, H.H. Análises físico-químicas, químicas e sensoriais de diferentes tipos de processamento durante a torração. 2003. 57f. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) - UFLA, Lavras, MG. 2003

SOUZA, S.C.M. O café (Coffea arabica L.) na região Sul de Minas Gerais: relação da qualidade com fatores ambientais, estruturais e tecnológicos. 1996. 171f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) - UFLA, Lavras, 1996.

VANZOLINI, S.; NAKAGAWA, J. Teste de condutividade elétrica em sementes de amendoim: efeitos de teor de água inicial e de períodos de embebição. Revista Brasileira de Sementes, Brasília, v.21, p.1, p.46-52. 1999.

VIEIRA, R. D. Teste de condutividade elétrica. In: VIEIRA, R. D.; CARVALHO, N. M. (Ed.) Teste de vigor em sementes. Jaboticabal: FUNEP, 1994. p.103-32.

VILLELA, T.C. Qualidade do café despolpado, desmucilado, descascado e natural, durante o processo de secagem. 2002. 69f. Dissertação (Mestrado em Ciência dos Alimentos) - UFLA, Lavras, 2002.

Downloads

Publicado

2018-11-19

Edição

Seção

VII Congresso de Iniciação Científica da FE

Como Citar

QUALIDADE DO CAFÉ SEGUNDO A CLASSIFICAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO AMERICANA DE CAFÉS ESPECIAIS E DA CONDUTIVIDADE ELÉTRICA. (2018). Eventos Científicos Da Fundação Educacional De Ituverava, 3(3). https://nucleus.feituverava.com.br/index.php/eventoscientificos/article/view/3343

Artigos Semelhantes

201-210 de 491

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)